Profissionais de várias cidades do Interior e até da Grande São Paulo participaram neste sábado do minicurso "A importância dos polímeros na formulação de tintas", promovido pelo CRQ-IV, no Hotel Comfort, em Ribeirão Preto, com apoio da Caixa Econômica Federal. Ministrado pelo Engenheiro Químico Luiz Antonio Pereira Martinho, o curso tratou de assuntos que foram desde as considerações teóricas sobre polímeros, terminologias, definições técnicas, peso molecular, formulação, composição e composição de óleos glicéridos, passando pelas resinas alquídicas, de breu, fenólicas, de cura por radiação, acrílicas e melamínicas. A questão dos poliésteres saturados também fez parte do programa.
O evento ocorreu das 8h30 às 17h e contou com a presença de 35 pessoas que vieram de cidades como São Manuel, Jardinópolis, Franca, Taquaritinga, Sertãozinho, São Carlos, São Bernardo do Campo, Cajamar, além de Ribeirão Preto.
Morador em São Bernardo Campo, o Bacharel João Carlos Hirama Ribeiro, de 33 anos, viajou cerca de 340 quilômetros até Ribeirão Preto. Atualmente desempregado, ele disse que atuou durante dez anos em indústrias de tintas inorgânicas (esmalte cerâmico) e que achou importante participar do minicurso para “ampliar o leque”. Segundo afirmou, as técnicas mostradas foram bem diferentes daquelas com as quais está habituado. Sua participação no minicurso foi uma oportunidade de relembrar conceitos vistos apenas superficialmente na faculdade.
O Químico Industrial Alexandre Pedro Lacava, de 43 anos, é Responsável Técnico da Art Aratrop industrial, de Jordanópolis. Fundada há quase 30 anos para prestar serviços para o setor sucroenergético, a empresa diversificou suas atividades e hoje é uma fornecedora de monômero de acrilamida, matéria prima para fabricação de polímeros látex. Lacava se inscreveu para o minicurso porque gostou de um artigo publicado pelo palestrante Luiz Martinho numa revista especializada. “Um dos nossos clientes fez um curso dele e o recomendou. Eu estou achando o conteúdo muito interessante”, comentou ele num dos intervalos do evento.
Pesquisa realizada ao final do treinamento mostrou que a maioria estava participando pela primeira vez de um minicurso. O levantamento também indicou que, apesar de a sala de aula, por ser apertada, ter sido apontada como um fator que prejudicou o bom andamento do curso, na média o evento conseguiu um bom conceito. Dos 35 participantes, 32 responderam ao questionários. Veja os números:
1) Esta é a sua primeira participação em um minicurso?
Sim
Não
22
10
2) Por que se inscreveu para este minicurso?
Opções
Total
Sou profissional desta área e desejo obter novos conhecimentos e/ou esclarecer dúvidas.
14
Sou profissional desta área, estou desempregado (a) e busco qualificação para ampliar minhas chances de retornar ao setor. O evento também representou uma oportunidade de fazer contatos profissionais.
00
Sou profissional de outra área, mas tenho interesse pelo tema apresentado.
12
Estou desempregado (a) e busco qualificação em qualquer área para ampliar minhas chances de retornar ao mercado.
03
Sou estudante e quero conhecer todas as áreas da química para decidir qual delas seguir.
00
Outros motivos
02
3) Acredita que sua participação no minicurso de hoje ajudará a alcançar os objetivos relacionados na questão anterior?
Sim
Não
32
00
4) Avalie os itens a seguir nunca escala de 1 a 5, sendo 1 a nota mais baixa e 5 a mais alta.
A) Instrutor
Item/Conceito
1
2
3
4
5
Conhecimento sobre o assunto
00
00
00
01
31
Didática e clareza
00
00
01
06
25
Empenho na resolução de dúvidas
00
00
00
10
22
B) Estrutura física, instalações e serviços
Item/Conceito
1
2
3
4
5
Qualidade da sala de aula
03
01
12
15
01
Limpeza dos sanitários
00
00
00
11
21
Qualidade dos serviços de alimentação
01
00
01
06
25
Qualidade do material didático
00
00
02
03
27
Você acha que o fornecimento da apostila foi fundamental para o acompanhamento do curso
Sim = 32
Não = 00
São Paulo - 16/09/2010
Com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, o Conselho promove nesta quinta-feira o minicurso "Introdução ao Lean Thinking". Trata-se de uma metodologia criada pela Toyota e que visa a reduzir os desperdícios na produção. Apesar de originária de uma montadora de automóveis, o método é adotado atualmente por empresas dos mais diferentes setores. O curso foi ministrado pelo engenheiro Christopher Thompson, instrutor do Lean Institute Brasil, entidade com a qual o CRQ-IV firmou parceria recentemente.
Além da parte teórica, o curso prevê dinâmicas para permitir que os participantes apliquem os conceitos explicados. Entre elas está a simulação de uma fábrica de sucos, na qual um grupo assumirá o papel de clientes, enquanto outros procurarão atender aos pedidos recebidos. A ideia é mostrar os acertos e erros cometidos. O curso prosseguirá até às 17h30.
Trinta e oito profissionais se inscreveram para o treinamento. Porém, a exemplo do que ocorreu há uma semana, novamente problemas no Metrô de São Paulo tumultuaram o trânsito da cidade e fez com que apenas 14 dos 38 participantes conseguissem chegar às 8h30, hora marcada para o início do curso. Por tal razão, o Conselho permitiu a entrada dos alunos atrasados.
Dinâmica - A parte prática do treinamento foi feita por meio de duas "fábricas" concorrentes de sucos: a verde e a laranja. Cada equipe recebeu aventais coloridos e vários equipamentos simples, como potes, copos, misturadores, dosadores, água, pós para diluição e bandejas.
Quatro "clientes" faziam os pedidos, podendo optar por três tipos de sucos - laranja, uva e morango - e por duas embalagens diferentes. Voluntários ficaram responsáveis por toda a linha de produção, que incluía dosagem, mistura, medição de tempo, controle de qualidade, e coordenação de produção, entre outras tarefas, e cada etapa tinha um tempo pré-determinado para ser realizada. Quem não participou diretamente da linha de produção permaneceu como observador do processo em cada equipe, para relatar as falhas do processo.
O exercício mostrou como a falta de um processo produtivo lógico, falhas de informação e gargalos na linha de produção podem afetar as empresas, e fazer com que as demandas dos clientes deixem de ser atendidas.
Alessandra Brotto Pardini, de 35 anos, trabalha na Basf de Indaiatuba, na área de produção de catalisadores automotivos, e considerou o curso muito bom: "O Lean Institute é muito conhecido pelas empresas e as dinâmicas foram muito bem aproveitadas", afirmou. Bacharel em Química com especialização em engenharia da qualidade, Alessandra veio de Campinas para o treinamento desta quinta-feira porque achou o tema muito importante: "A Basf já tem processos de Lean e vim com o objetivo de verificar o que é possível aplicar desses conceitos no laboratório onde sou supervisora", explicou.
Paula Cristina Silva de Jesus, de 35 anos, é Gerente Industrial na empresa Lumobras e disse que o tema do minicurso de hoje é super atual e essencial para um profissional atuante no mercado de trabalho. "Vimos durante o curso exatamente o que as empresas nos pedem: criação e simulação de fluxo, como ter pensamento enxuto, entre outros", completou a Engenheira Química. Paula ainda fez questão de elogiar o CRQ-IV, pela iniciativa de disponibilizar o treinamento aos registrados, o instrutor Christopher Thompson, que mostrou total domínio sobre o assunto, e o Lean Institute Brasil, pela qualidade dos cursos oferecidos.
Os 38 participantes do minicurso responderam à pesquisa feita ao final do treinamento. Todos foram unânimes em destacar o conhecimento do instrutor Christopher Thompson sobre o assunto abordado. Trinta e quatro participantes também deram nota máxima à didática e clareza do instrutor. Veja abaixo os resultados da pesquisa.
1) Esta é a sua primeira participação em um minicurso?
Sim
Não
20
18
2) Por que se inscreveu para este minicurso?
Opções
Total
Sou profissional desta área e desejo obter novos conhecimentos e/ou esclarecer dúvidas.
21
Sou profissional desta área, estou desempregado (a) e busco qualificação para ampliar minhas chances de retornar ao setor. O evento também representou uma oportunidade de fazer contatos profissionais.
06
Sou profissional de outra área, mas tenho interesse pelo tema apresentado.
06
Estou desempregado (a) e busco qualificação em qualquer área para ampliar minhas chances de retornar ao mercado.
03
Sou estudante e quero conhecer todas as áreas da química para decidir qual delas seguir.
02
Outros motivos
00
3) Acredita que sua participação no minicurso de hoje ajudará a alcançar os objetivos relacionados na questão anterior?
Sim
Não
38
00
4) Avalie os itens a seguir nunca escala de 1 a 5, sendo 1 a nota mais baixa e 5 a mais alta.
A) Instrutor
Item/Conceito
1
2
3
4
5
Conhecimento sobre o assunto
00
00
00
00
38
Didática e clareza
00
00
00
04
34
Empenho na resolução de dúvidas
00
00
00
03
35
B) Estrutura física, instalações e serviços
Item/Conceito
1
2
3
4
5
Qualidade da sala de aula
00
00
02
03
33
Limpeza dos sanitários
00
00
02
01
35
Qualidade dos serviços de alimentação
00
00
02
04
32
Qualidade do material didático
00
00
00
13
25
Você acha que o fornecimento da apostila foi fundamental para o acompanhamento do curso
Sim = 36
Não = 02
Araraquara - 18/09/2010
Com a apresentação de um histórico sobre a legislação ambiental no Brasil desde a década de 1930, o Bacharel em Química Tecnológica Flávio Luis Bragante iniciou o minicurso que ministrou neste sábado na cidade de Araraquara. Patrocinado pela Caixa Econômica Federal e organizado pelo CRQ-IV, o evento ocorreu das 8h30 às 17h30 no hotel Shelton Inn e teve como tema "Gestão de resíduos para pequenas e médias empresas". Um dos primeiros alertas feitos pelo palestrante foi o rigor com que o País trata os crimes de natureza ambiental, lembrando que as multas e até as penas de prisão podem ser aplicadas em toda cadeia causadora dos danos. Do diretor da empresa, passando pelo Responsável Técnico e até mesmo um operador que tenha feito um descarte inadequado podem ser penalizados, advertiu Bragante.
O minicurso abordou os seguintes tópicos: classificação de resíduos segundo a NBR 10.004, armazenamento, transporte, formas de destinação: co-processamento, aterro e incineração; Montagem do processo para destinação de resíduos junto ao órgão ambiental (Cetesb) e principais pontos da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Como tem sido característica dos minicursos realizados no interior, o evento conta com participantes de várias cidades, como Promissão, Lins, Ribeirão Preto, Piracicaba, Marília e São Carlos. A Engenheira Química Rosemeire Auxiladora Cecilio,de 42 anos, veio da capital paulista para participar. Ela assumiu recentemente a Responsabilidade Técnica por uma importadora de cosméticos, que está buscando se adequar às normas relacionada à área de resíduos.
Técnico em Química e aluno do sexto semestre de Engenharia Ambiental do Instituto Superior de Ciências Aplicadas, de Limeira, Gilson Camargo da Silva, de 30 anos, participou pela primeira vez do programa. Funcionário da área ambiental do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), de Piracicaba, ele disse que se interessou pelo treinamento porque a empresa está num processo de adequação às exigências da Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb) relacionadas à destinação de resíduos característicos do setor usineiro (fuligem e cinzas). Silva avaliou que as informações obtidas foram importantes para ajudá-lo no desempenho de suas funções, mas acha que o Conselho deveria promover outros treinamentos relacionados ao meio ambiente, citando como exemplos um curso sobre obtenção de licença ambiental e outro sobre o Código Florestal.
“Pela carga horária prevista, o curso ficou dentro de minhas expectativas”, afirmou o Bacharel em Química Arthur Roberto Silva, de 48 anos. Funcionário do Laboratório de Resíduos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, de Piracicaba, o profissional frequenta os minicursos já há algum tempo: “participei de um curso sobre Fispq [Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos] e de outro sobre segurança em laboratório. Assim como seu colega do CTC, Arthur também defendeu a realização de mais cursos específicos na área ambiental. “Poderia haver algo sobre classificação de resíduos e outro para aprofundamento das normas da ABNT”, citou.
Pesquisa - Como tem sido frequente este ano, os participantes fizeram uma avaliação positiva do minicurso. Dos 29 inscritos, 28 responderam à pesquisa. Confira os números:
1) Esta é a sua primeira participação em um minicurso?
Sim
Não
08
20
2) Por que se inscreveu para este minicurso?
Opções
Total
Sou profissional desta área e desejo obter novos conhecimentos e/ou esclarecer dúvidas.
12
Sou profissional desta área, estou desempregado (a) e busco qualificação para ampliar minhas chances de retornar ao setor. O evento também representou uma oportunidade de fazer contatos profissionais.
01
Sou profissional de outra área, mas tenho interesse pelo tema apresentado.
14
Estou desempregado (a) e busco qualificação em qualquer área para ampliar minhas chances de retornar ao mercado.
01
Sou estudante e quero conhecer todas as áreas da química para decidir qual delas seguir.
00
Outros motivos
00
3) Acredita que sua participação no minicurso de hoje ajudará a alcançar os objetivos relacionados na questão anterior?
Sim
Não
28
00
4) Avalie os itens a seguir nunca escala de 1 a 5, sendo 1 a nota mais baixa e 5 a mais alta.
A) Instrutor
Item/Conceito
1
2
3
4
5
Conhecimento sobre o assunto
00
00
00
04
24
Didática e clareza
00
00
01
07
20
Empenho na resolução de dúvidas
00
00
02
05
21
B) Estrutura física, instalações e serviços
Item/Conceito
1
2
3
4
5
Qualidade da sala de aula
00
00
02
06
20
Limpeza dos sanitários
00
00
01
07
20
Qualidade dos serviços de alimentação
00
00
01
02
25
Qualidade do material didático
00
01
01
06
20
Você acha que o fornecimento da apostila foi fundamental para o acompanhamento do curso