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Tratamento químico de couros e peles - Conselho Regional de Química - IV Região

Tratamento químico de couros e peles 

 


 
 
  
 
 
História
 
 
As peles de animais vêm sendo usadas há milênios pelo homem para proteger o corpo do frio e da chuva, construir moradias e produzir artefatos com tiras amarradas a pedras e paus. Ao longo do tempo, nossos antepassados foram descobrindo os elementos necessários para dar resistência, flexibilidade e durabilidade às peles, para que atendessem às necessidades humanas. É possível que a evolução dos processos de curtimento tenha seguido a seguinte ordem: ação da fumaça sobre as peles; uso de graxas e óleos de animais; exposição simultânea à fumaça e ao calor do fogo; uso de restos de vegetais e plantas sobre as peles, dando origem ao curtimento vegetal; descoberta de que o contato com o solo provocava alguns efeitos sobre as peles.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há mais de 5 mil anos os antigos egípcios já curtiam os couros e com eles produziam objetos de arte e sandálias que eram usadas por nobres e faraós. Os chineses também aproveitavam as peles dos animais que caçavam e curtiam o couro com barro e sais de alúmen de cromio.
 
Ainda durante a Antiguidade, em Pérgamo, na Grécia, foram desenvolvidos os pergaminhos usados para escrita, feitos com peles de ovelha, cabra ou bezerro. O couro era usado também para confecção de elmos, escudos, e nas velas de navios.
 
Durante o Império Romano, peles e couros tinham grande valor, e eram negociados nos intercâmbios comerciais. Os romanos assimilaram as técnicas de curtimento dos povos conquistados, e foram aperfeiçoando os procedimentos.
 
Os mouros, quando invadiram a Península Ibérica a partir do norte da África, no século VIII, levaram as técnicas para curtir e decorar couros. Os espanhóis assimilaram os conhecimentos, e quando os mouros foram expulsos da Espanha, no século XV, continuaram a processar as peles dos animais abatidos. Quando os primeiros conquistadores chegaram à América, seus habitantes sabiam curtir as peles dos animais que caçavam e transformá-las em roupas, calçados, mantas e peças artísticas. Os métodos utilizados eram rudimentares; as peças eram secas ao sol e depois fixadas a uma árvore para remoção dos pelos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em torno do ano de 1800 o químico inglês Humphry Davy, conhecido pela descoberta de vários elementos químicos e por sua contribuição à eletroquímica, deu um importante apoio para a indústria do couro ao pesquisar as fontes de taninos, e ajudou a incorporar novas espécies vegetais. Em 1809 foi criada a máquina capaz de seccionar os couros, uma operação que até então era feita manualmente. Outras contribuições importantes foram os estudos da composição das substâncias químicas e suas transformações, que ajudaram a incorporar novos elementos, como os sais de crômio, permitindo o aperfeiçoamento das técnicas de curtimento.
  
 
 
 
 
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