Piracicaba - 26/10/2013 - Vinte e sete profissionais e estudantes participaram neste sábado no New Life Apart Hotel, em Piracicaba, do minicurso "Gerenciamento de passivos ambientais", apresentado pelo Bacharel em Química Marcos Sillos, diretor da consultoria Edutech Ambiental. O evento encerrou a edição 2013 do programa de treinamentos oferecidos pelo Conselho e que, neste ano, foi patrocinado pela Caixa Econômica Federal e pelo Sindicato dos Químicos, Químicos Industriais e Engenheiros Químicos de São Paulo (Sinquisp). Com o treinamento deste sábado, o programa contabilizou 17 apresentações, das quais participaram mais de 500 pessoas de diversas regiões do estado de São Paulo. Os minicursos começaram em maio, em Bauru, e depois passaram por São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba, Araraquara e, hoje, Piracicaba. A cidade de São Paulo sediou cinco eventos, enquanto Campinas, Ribeirão Preto e Santos receberam dois minicursos cada.
O instrutor do encontro falou sobre os procedimentos necessários para a otimização do gerenciamento de passivos ambientais, iniciando pelos cuidados envolvidos na compra e venda de imóveis, a avaliação de risco e, quando necessários, os investimentos para remediação de áreas contaminadas. Para isso, foram analisadas as principais fontes de contaminação, o comportamento dos contaminantes na subsuperfície e as técnicas de monitoramento. Também foram apresentados conceitos introdutórios de hidrologia e feitas demonstrações de equipamentos utilizados no monitoramento ambiental.
Com base em dados da Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb), Sillos afirmou que há apenas 7% de áreas reabilitadas para o uso declarado no estado de São Paulo e o que já se descobriu de passivo ambiental foi minimamente solucionado. Este cenário, afirmou, significa que há uma demanda muito grande de trabalho para o profissional que quiser focar suas atividades em remediação ambiental, avaliação de risco ou, num plano mais amplo, no gerenciamento desses passivos. No vídeo abaixo, o especialista deu mais detalhes sobre este assunto:
A Técnica em Química Érica Aparecida Pizza, de 31 anos, moradora em Ipeúna (que fica a pouco mais de 90 km de Piracicaba), disse que se interessou pelo curso porque trabalha numa metalúrgica que fabrica peças usadas na montagem de produtos da linha branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar etc) e a Cetesb, para renovar a licença de funcionamento, estabeleceu um prazo até outubro de 2014 para que a indústria apresente um estudo sobre as áreas que eventualmente possam estar contaminadas. "Como sou Técnica em Química, cuido também dessa área de meio ambiente. Já contatei algumas consultorias, mas achei importante fazer esse curso para me aperfeiçoar mais antes de contratar uma empresa especializada para fazer o estudo", disse Érica.
Expandir os conhecimentos absorvidos na graduação e os obtidos na experiência profissional foram as razões que motivaram a Engenheira Ambiental Maria Ines Battiston, de 37 anos, a participar do treinamento. Responsável Técnica por uma distribuidora de água e proprietária de uma pequena consultoria ambiental, ela disse que as informações obtidas no minicurso foram importantes porque ajudam o profissional a ter um olhar mais crítico sobre a disposição dos resíduos na área do empreendimento, a começar pelos procedimentos mais básicos, como definir locais impermeabilizados para que caminhões e outros veículos pesados possam estacionar, evitando assim que eventuais vazamentos de óleo e de outros líquidos contaminem o solo, gerando consequências para o meio ambiente e a desvalorização do empreendimento.
Carlos Donizete Cordeiro, vice-presidente, e Wagner Contrera Lopes, diretor de divulgação, ambos do Sinquisp, participaram da abertura do evento. Lopes explicou que o sindicato decidiu apoiar financeiramente os minicursos porque considera o programa do CRQ-IV uma importante iniciativa para fomentar a capacitação profissional e impulsionar a valorização da categoria, o que coaduna com os objetivos do próprio sindicato. Ele também informou que a entidade, ainda neste ano, ingressará na Justiça com uma ação coletiva pedindo a reposição das perdas do FGTS referentes ao período entre 1999 e 2013, que somam 88,3%. Quem for associado, salientou Lopes, não terá nenhum custo para participar do processo.
O dirigente convidou os participantes a aderirem ao abaixo-assinado que busca derrubar, na Assembleia Legislativa, o veto ao Projeto de Lei que tornou privativo dos profissionais da química o tratamento da água de piscinas de uso coletivo. Além de defender um direito previsto em lei federal, explicou Lopes, a iniciativa demonstra uma preocupação com a saúde pública, pois as águas das piscinas podem se tornar meio de proliferação de doenças se não tiverem sua qualidade submetida à supervisão de um profissional habilitado.
Clique aqui para ver acessar a página do CRQ-IV no Facebook e ver mais fotos do evento.
Pesquisa - Confira os resultados da pesquisa realizada no final do treinamento:
1) Esta é a sua primeira participação em um minicurso?
Sim
Não
10
17
2) Por que se inscreveu para este minicurso?
Opções
Total
Sou profissional desta área e desejo obter novos conhecimentos e/ou esclarecer dúvidas.
07
Sou profissional desta área, estou desempregado (a) e busco qualificação para ampliar minhas chances de retornar ao setor. O evento também representou uma oportunidade de fazer contatos profissionais.
05
Sou profissional de outra área, mas tenho interesse pelo tema apresentado.
12
Estou desempregado (a) e busco qualificação em qualquer área para ampliar minhas chances de retornar ao mercado.
02
Sou estudante e quero conhecer todas as áreas da química para decidir qual delas seguir.
01
3) Acredita que sua participação no minicurso de hoje ajudará a alcançar os objetivos relacionados na questão anterior?
Sim
Não
27
00
4) Avalie os itens a seguir nunca escala de 1 a 4, sendo 1 a nota mais baixa e 4 a mais alta.
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Piracicaba - 26/10/2013 - Vinte e sete profissionais e estudantes participaram neste sábado no New Life Apart Hotel, em Piracicaba, do minicurso "Gerenciamento de passivos ambientais", apresentado pelo Bacharel em Química 
A Técnica em Química Érica Aparecida Pizza, de 31 anos, moradora em Ipeúna (que fica a pouco mais de 90 km de Piracicaba), disse que se interessou pelo curso porque trabalha numa metalúrgica que fabrica peças usadas na montagem de produtos da linha branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar etc) e a Cetesb, para renovar a licença de funcionamento, estabeleceu um prazo até outubro de 2014 para que a indústria apresente um estudo sobre as áreas que eventualmente possam estar contaminadas. "Como sou Técnica em Química, cuido também dessa área de meio ambiente. Já contatei algumas consultorias, mas achei importante fazer esse curso para me aperfeiçoar mais antes de contratar uma empresa especializada para fazer o estudo", disse Érica.
Expandir os conhecimentos absorvidos na graduação e os obtidos na experiência profissional foram as razões que motivaram a Engenheira Ambiental Maria Ines Battiston, de 37 anos, a participar do treinamento. Responsável Técnica por uma distribuidora de água e proprietária de uma pequena consultoria ambiental, ela disse que as informações obtidas no minicurso foram importantes porque ajudam o profissional a ter um olhar mais crítico sobre a disposição dos resíduos na área do empreendimento, a começar pelos procedimentos mais básicos, como definir locais impermeabilizados para que caminhões e outros veículos pesados possam estacionar, evitando assim que eventuais vazamentos de óleo e de outros líquidos contaminem o solo, gerando consequências para o meio ambiente e a desvalorização do empreendimento.
Carlos Donizete Cordeiro, vice-presidente, e Wagner Contrera Lopes, diretor de divulgação, ambos do Sinquisp, participaram da abertura do evento. Lopes explicou que o sindicato decidiu apoiar financeiramente os minicursos porque considera o programa do CRQ-IV uma importante iniciativa para fomentar a capacitação profissional e impulsionar a valorização da categoria, o que coaduna com os objetivos do próprio sindicato. Ele também informou que a entidade, ainda neste ano, ingressará na Justiça com uma ação coletiva pedindo a reposição das perdas do FGTS referentes ao período entre 1999 e 2013, que somam 88,3%. Quem for associado, salientou Lopes, não terá nenhum custo para participar do processo.
