Minicursos 2013 

Ribeirão Preto - 28/09/2013 - Vinte e sete profissionais participaram neste sábado do minicurso que discutiu a utilização do processo físico-químico no tratamento de efluentes. Ampliar a capacitação dos participantes com a discussão desse método de tratamento, aspectos legais, apresentação de equipamentos e análises e a discussão de estudos de caso foram os objetivos do treinamento. Necessidade e viabilidade de um sistema de tratamento, análise de funcionalidade, caracterização quali-quantitativa dos efluentes líquidos, definição dos parâmetros analíticos e manobras operacionais aplicáveis foram alguns dos tópicos apresentados pelo instrutor do curso, o Químico Industrial Karlos André de Amaral Melo, que tem mais de dez anos de experiência na área. O curso ocorreu no Sleep Inn Hotel.

Segundo Melo, o tratamento dos efluentes industriais é parte importante do processo produtivo. Se até a metade do século passado as empresas despejavam seus efluentes de qualquer forma e sem nenhum controle, atualmente, até por conta da legislação criada e da atuação de órgãos públicos como a Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb), o cuidado com essa etapa da produção é muito maior. O principal parâmetro a ser seguido hoje em dia, no estado de São Paulo, é o Decreto 8.468/76 e suas atualizações.

Conforme salientou o instrutor, as empresas que não tratarem adequadamente seus efluentes podem ter sua licença de operação não renovada. A lei em vigor as obriga a apresentar um projeto de estação de tratamento, explicar qual é o processo adotado e garantir que o lançamento dos efluentes será feito somente se atender às características definidas no citado decreto. Falhas nesse procedimento também sujeitarão o responsável legal e o responsável técnico da empresa - que geralmente é um Profissional da Química - a lei federal de crimes ambientais, que prevê penas que vão de multas, encerramento das operações da empresa até a prisão de seus responsáveis.

Uma das atividades realizadas ainda pela manhã foi a demonstração de um equipamento chamado multiparâmetro, que é utilizado para medir e gravar, entre outros, dados como pH, oxirredução, oxigênio dissolvido, condutividade e temperatura. Além de receber instruções sobre o funcionamento do aparelho, os profissionais puderam manuseá-lo numa simulação feita em sala de aula. No vídeo abaixo, Melo dá explicações sobre o funcionamento do aparelho.

O evento foi patrocinado pela Caixa Econômica Federal e pelo Sindicato dos Químicos, Químicos Industriais e Engenheiros Químicos de São Paulo (Sinquisp). O Bacharel Carlos Greff, diretor do sindicato, fez uma breve apresentação das atividades da entidade, ressaltando a importância de os profissionais se associarem. Com mais recursos advindos das mensalidades, o sindicato poderá, por exemplo, continuar apoiando financeiramente atividades voltadas ao aprimoramento profissional, explicou Greff. Além dessa questão, ele também informou que o sindicato oferece diversas vantagens aos associados, como convênios com operadoras de planos de saúde, agências de viagens e instituições de ensino para cursos de graduação e pós-graduação. Por fim, o dirigente pediu adesão ao abaixo-assinado que busca derrubar, na Assembleia Legislativa, o veto ao Projeto de Lei que tornou privativo dos profissionais da química o tratamento da água de piscinas de uso coletivo.

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Pesquisa - Confira os resultados da pesquisa respondida pelos participantes no final do treinamento:

1) Esta é a sua primeira participação em um minicurso?

Estarão abertas de 07 a 11/10 as inscrições para o minicurso "Gestão estratégica de produção com ênfase em lean manufacturing", programado para o dia 19/10, em Campinas. Clique aqui para saber como participar gratuitamente.