Cartilha dá dicas para evitar propagação de doenças em áreas inundadas
Um trabalho de orientação divulgado ano passado pelo Sistema CFQ/CRQ apresenta diversas orientações para reduzir o surgimento de doenças em regiões atingidas por inundações, como ocorreu recentemente em várias cidades do litoral norte de São Paulo. Disponível para gratuitamente para download, o trabalho foi realizado em parceria com a Associação Brasileira Inds. Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes (Abipla), Associação e Sindicado das Empresas Controladoras de Vetores e Pragas Urbanas de São Paulo (Aprag e Sindprag).
Com uma linguagem simples e estética, que se assemelha a uma história em quadrinhos, a cartilha relaciona orientações para minimizar as consequências das inundações, visando assim evitar o aparecimento de vetores e pragas urbanas. Também inclui os processos mais adequados de sanitização dos ambientes e utensílios expostos pela água e lama contaminadas.
No material, também podem ser encontradas dicas de como realizar a limpeza correta da casa e a higiene dos objetos, inclusive com lembretes para a importância da utilização de luvas de borracha, botas tipo galocha, calças plásticas e óculos de proteção, principalmente, para limpar o quadro de luz ou partes elétricas.
A cartilha aborda ainda sobre a água segura para consumo. Neste caso, a orientação é para que esta seja fervida por ao menos um minuto, ou, então, que sejam adicionadas duas gotas de hipoclorito de sódio com concentração de 2,5% (água sanitária) para cada litro de água.
Outro alerta que a publicação faz é sobre onde buscar informações. Em casos de enxurradas ou enchentes, é importante entrar em contato com as autoridades públicas da localidade atingida para obter orientações, principalmente em relação ao abastecimento de água e os cuidados com o aparecimento de agentes vetores de doenças, como leptospirose e hepatite.
Para o presidente do Conselho Federal de Química, José de Ribamar Oliveira Filho, esta é mais uma ação com foco direto na sociedade, com vistas a orientar e promover à saúde. “Nós, profissionais da Química, temos o conhecimento necessário para ensinar à população sobre como agir em casos de enchentes. Mais do que isso, temos consciência dos riscos de contaminação quando não são adotadas as medidas corretas de sanitização. Quem já experimenta uma tragédia dessas não precisa acrescentar outra à lista”, reforçou, destacando a importância do profissional da Química na educação e na promoção da saúde.
Clique aqui para obter uma cópia gratuita da cartilha.
Com informações do Conselho Federal de Química
Publicado em 02/03/2023
Voltar para a relação de notícias