Até pouco tempo, não havia preocupação com o desperdício de matérias-primas, água e energia. Isso gerava prejuízos para as próprias indústrias e para o meio ambiente, provocando o que vemos hoje: um quadro dramático de geração de resíduos.
Hoje, as empresas são obrigada pela legislação e pressionadas pelos padrões internacionais de gestão ambiental a adotar políticas de “uso racional” de matérias-primas, água e energia. Para tanto, estão incorporando programas de gerenciamento integrado, que nada mais são do que conjuntos de ações para reduzir a geração dos resíduos e dar destino correto àqueles que não se consegue eliminar do processo produtivo.
Existem muitas ferramentas disponíveis para o gerenciamento de resíduos, sendo que a ordem de prioridades de medidas a serem adotadas para que se obtenham resultados é a seguinte:
Prevenção da poluição;
Reutilização;
Reciclagem;
Recuperação de energia;
Controle de poluição;
Disposição: descarte em aterros, incineração, etc;
Remediação: reparação de danos causados ao meio ambiente.
A poluição do ar atmosférico e também do solo, causada pelos produtos químicos usados na agricultura, pelos resíduos industriais e domésticos faz com que a degradação do meio ambiente seja visível e que os efeitos sejam sentidos por todos os seres vivos.
Podemos dividir o meio ambiente em três áreas: água, ar e solo. Em todos eles, os profissionais da química são os responsáveis pelo gerenciamento e controle ambiental, executando os tratamentos de água, ar, efluentes líquidos e resíduos sólidos. Também cabe a eles a caracterização físico-química e a destinação dos poluentes, através de análises laboratoriais, o desenvolvimento de projetos destinados a reduzir a emissão de agentes químicos agressivos ao meio ambiente, bem como para a evolução dos métodos de remediação e biorremediação ambiental.