Professores que ministraram palestras do CRQ-IV falam da receptividade
Quatro professores presentes ao Fórum de Educação em Química – As lições tiradas do AIQ relataram ao Informativo suas experiências como participantes do programa de palestras desenvolvido este ano pelo Conselho Regional de Química em escolas de ensino fundamental I e II e ensino médio do estado de São Paulo.
Claudinei Antonio de Paula, que tem licenciatura em Química pela Universidade de Uberaba/MG, é professor de química da ETEC de Igarapava e fez seis palestras em duas escolas, Antonio Junqueira da Veiga, em Igarapava, para o ensino médio, e Colégio Objetivo, de Ituverava, para o ensino fundamental. Segundo ele, a receptividade às palestras foi muito boa. “Os estudantes gostaram bastante, os mais novos eram muito curiosos quanto ao material preparado para as palestras. Deu para mostrar que a química está envolvida em tudo”. Ele contou que os estudantes do ensino médio acharam mais interessantes as áreas relativas à química, como as opções de ensino técnico, de cursos superiores e questões relacionadas ao mercado de trabalho. “Foi muito bom fazer as palestras, vale a pena continuar o trabalho para despertar o interesse pela química”.
Denise de Fátima Nogueira Paulino, professora da Escola Técnica Estadual de Lins, ministrou oito palestras na Escola Estadual Don Henrique Mourão, para alunos do ensino fundamental I. Segundo ela, os alunos estavam ansiosos pela palestra, curiosos para saber o que iria acontecer. “Depois que fizemos o experimento ‘pH do planeta’ as crianças se interessaram muito mais pela ciência química”, avaliou.
Outra palestrante que disse ter sido muito bem recebida pelas crianças, professores e coordenadores foi Marta Eliza Bergamo, da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura, de Indaiatuba. Suas palestras foram na Escola Estadual Professora Helena de Campos Camargo, para alunos do ensino fundamental II. “O professor de química da escola já havia feito o experimento do ‘pH do planeta’ com os alunos. Minha palestra complementou ainda mais o assunto sobre a química no dia a dia da escola”, explicou.
Já a professora Patrícia Sartorelli achou muito bom participar do programa, embora tenha feito apenas uma apresentação (na escola Germinare, no Parque Anhanguera, em São Paulo) por problemas de agenda: “Fiz uma palestra para o ensino Fundamental II, numa escola particular. Percebi grande interesse quando puxava o assunto para questões do dia a dia, mostrando, por exemplo, que a química está no sabão em pó que as mães usam em casa. Foi uma troca legal”, finalizou.