Na reta final para o anúncio, previsto para maio, dos ganhadores do Prêmio CRQ-IV, o Informativo CRQ-IV conversou com alguns concorrentes para saber as razões que os levaram a se inscrever e suas expectativas em relação ao concurso. A possibilidade de terem os esforços reconhecidos pelo órgão regulador da profissão foi o principal motivo apontado.
Alberto Teixeira Penteado, do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia, de São Caetano do Sul, integra um grupo que disputa a modalidade Engenharia da Área Química. Ele contou que o fato de sua orientadora, a professora Ana Magda Piva, ter sido premiada na edição de 2008 “acabou sendo um incentivo para nós. Mas ganhar o prêmio será uma coroação para o nosso trabalho, feito durante o ano passado”. Além de Penteado, o grupo que produziu o trabalho Reciclagem mecânica de elastômeros de poliuretano é composto por Bianca Calazans D’Aquino Baroni, Diana Kai, Fábio Augusto Sicone e Louise Perozzi.
A professora Ana Magda Piva disse que a maior motivação para participar do Prêmio CRQ-IV vem por parte do Conselho. “Eu sempre motivo meus alunos. Faço de tudo para que eles produzam um bom trabalho de conclusão de curso”. Piva avalia que os alunos, ao mandarem seus trabalhos para avaliação do CRQ-IV, esperam um reconhecimento da dedicação que tiveram.
O professor Silvio José Valadão Vicente, da Universidade Santa Cecília, de Santos, foi só elogios para sua orientanda, Thais Pereira Dias Gusmão. “Ela é uma aluna muito dedicada e diferenciada. Estou confiante e na torcida para que seu trabalho ganhe o Prêmio CRQ-IV”, afirmou. Também concorrente na modalidade Engenharia da Área Química, Thais é autora do trabalho Reação não descrita entre epóxidos de baixo peso molecular e água do mar.
A professora Magali Canhamero já se destacou nesta edição do Prêmio CRQ-IV por orientar o maior número de trabalhos: foram três dos cinco inscritos por alunos da ETEC Julio de Mesquita, de Santo André. Os outros dois tiveram a orientação do professor Jhonny Frank Sousa Joca. Ambos concorrem na modalidade Química de Nível Médio, que tem o maior número de inscrições (9). “A política da ETEC é disseminar os trabalhos para o maior número possível de concursos”, disse Magali, acrescentando que essa estratégia visa fazer o aluno sentir que pode ir mais longe: “o aluno percebe que o trabalho dele, feito com tanta dedicação e esforço, pode ter reconhecimentos além dos muros da escola”, assinalou a professora.
“Meu trabalho é estimular os alunos”, disse Silvia Helena Fernandes, professora na ETEC Getúlio Vargas, da capital, e orientadora das alunas Alessandra C. de Souza, Thais S. Pinheiro e Thais T. Pinto, que também concorrem na modalidade Química de Nível Médio. Silvia disse que ganhar o prêmio legitimará o esforço das meninas e ter esta possibilidade em mente é um grande incentivo.