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Jul/Ago 2008 

 


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Profissionais lotaram salas dos minicursos


Patrocinado pela Caixa Econômica Federal, no mês de julho, o CRQ-IV promoveu cinco minicursos que, entre outros aspectos, demonstraram o grande interesse do participantes por fortalecerem sua capacitação profissional. As 45 vagas gratuitas oferecidas em cada evento esgotaram-se numa velocidade muito superior a verificada em outras edições do programa e do antigo Ciclo de Palestras. Em Araraquara, todos os lugares para o minicurso sobre Gestão de Qualidade em Laboratórios foram preenchidos no período da manhã do primeiro dia de inscrições. O recorde, porém, ficou para o minicurso Microbiologia de Alimentos, realizado em São Paulo: 59 minutos.

Nenhum profissional inscrito faltou às apresentações. Houve quem viajasse quase 400 quilômetros para participar, deslocando-se de Registro (397 km) ou Assis (350 km) até Araraquara ou de Porto Ferreira a Bauru (200 km). As fichas de avaliação recolhidas no final dos eventos mostraram que a maioria dessas pessoas não se arrependeu. Numa escala de notas que variava de 1 a 5, esta última foi a mais assinalada (clique aqui para ver os resultados das pesquisas).

A Técnica e estudante de Licenciatura em Química Carmem Silva dos Santos inscreveu-se pela segunda vez em um evento promovido pelo CRQ-IV. No ano passado, já havia participado de um minicurso sobre instrumentação analítica em Araçatuba. Desta vez, foi a Bauru atualizar seus conhecimentos sobre Sistemas de Abastecimento de Água para Consumo Humano. Responsável pelo serviço de água e esgoto da cidade de Guarantã, ela diz que os minicursos dão ao profissional a oportunidade de conhecer o trabalho dos instrutores, dos colegas e aproveitar essas experiências nas empresas ou órgãos em que atuam.

Em Bauru, essa troca de informações foi a marca do encontro. A maior parte dos alunos atuava em estações de tratamento ou coleta de água das cidades da região e apresentaram as dificuldades técnicas que enfrentam no seu trabalho. As sugestões de soluções vieram tanto dos colegas quanto do instrutor, o Técnico em Química Eduardo Bispo, que coordena a distribuição de água da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em 16 municípios. Os participantes também aproveitaram a presença do gerente de Fiscalização do Conselho, o Engenheiro Químico Wagner Contrera Lopes, para esclarecer dúvidas sobre atuação profissional e Responsabilidade Técnica.

Microbiologia de Alimentos foi tema de dois minicursos, ambos ministrados pela Química Industrial e Bióloga Marisa Therezinha Bertozo Silva: um em Araraquara e outro em São Paulo. Morador em Assis, o Químico Industrial Diego Henrique de Oliveira viajou cerca de 350 quilômetros para participar daquele evento. Responsável Técnico da empresa Águas do Salvador, de Campos Novos Paulista, ele já havia participado de outros minicursos e avaliou que a qualidade do programa só tem melhorado. Oliveira afirmou que o tema abordado se aplicava diretamente às suas atividades. Na capital, o Técnico e estudante do 3º ano do curso de Bacharelado em Química Aguinaldo Donato de Souza, da cidade de Itaquaquecetuba, foi buscar mais conhecimento para aplicar em seu trabalho na Petite Marie, indústria que produz aromas empregados na produção de alimentos. Ele conta que, atualmente, a empresa terceiriza as análises microbiológicas de seus produtos, mas que tem intenção de instalar um laboratório próprio, por isso seu interesse pelo treinamento.

Já em Campinas, o assunto apresentado foi a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (Fispq), documento que “é a base da segurança química”, conforme definiu o instrutor Fabriciano Pinheiro, biomédico e mestre em Toxicologia. Durante o evento, ele falou sobre o esforço mundial para a padronização das informações sobre produtos químicos por meio do Sistema Globalmente Harmonizado (GHS) e apresentou o modelo de Fispq preconizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os participantes tiveram a oportunidade de analisar uma ficha completa e conhecer bancos de dados on-line onde podem obter informações toxicológicas sobre substâncias que oferecem algum tipo de perigo.

“Fispq, hoje, é uma certidão de nascimento com todas as informações que você precisa para trabalhar com o produto químico”, resumiu um dos participantes do minicurso de Campinas, o Técnico em Química e Tecnólogo em Saneamento Reginaldo José Cecato, da cidade de Limeira. Responsável Técnico pelos processos químicos da ArvinMeritor, empresa que fabrica peças automotivas, ele disse que se inscreveu no curso para saber em detalhes como deve ser feita a Fispq e poder exigir precisão nas informações dos documentos que recebe de seus fornecedores. A preocupação é garantir a segurança dos funcionários que manipulam os produtos. “Se não, que Responsável Técnico eu seria?”, ressaltou.

Tendo em vista o bom resultado alcançado e a continuidade do patrocínio da Caixa Econômica Federal, o Conselho promoverá uma nova rodada de minicursos gratuitos, em setembro, na capital e no Interior. Clique aqui para ver calendário e as instruções sobre como participar.

 




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