No laboratório ou na indústria, a atuação da Classe Química é imprescindível para o desenvolvimento tecnológico
Comemora-se em 18 de junho o Dia do Profissional da Química. Trata-se de uma referência à publicação da Lei 2.800, que em 1956 criou o Conselho Federal de Química (CFQ) e os Conselhos Regionais de Química (CRQs). Com a lei, a regulamentação e a fiscalização do exercício profissional, antes a cargo do Ministério do Trabalho, passaram a ser feitas por profissionais eleitos para dirigir os Conselhos.
A história da regulamentação da profissão começou nas primeiras décadas do século passado. O primeiro diploma legal a definir com um pouco mais de clareza as atividades privativas da classe foi a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1943. Contudo, a CLT definiu que a fiscalização ficaria a cargo de servidores do Ministério do Trabalho, que por não terem formação na área, acabavam registrando como “químico” qualquer pessoa encontrada trabalhando em atividade química.
Diante daquele quadro de desprestígio, um grupo de profissionais oriundos da então Escola Nacional de Química e do Sindicato dos Químicos do Rio de Janeiro iniciou um movimento pela criação do Conselho Federal e dos Regionais de Química. A iniciativa foi vitoriosa com a sanção da Lei 2.800 pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek.
Atualmente há no País 21 CRQs, que fazem cumprir normas fixadas pelo Conselho Federal de Química. O CRQ de São Paulo é o maior deles, agregando mais de 80 mil profissionais e 10 mil empresas.
Cerimônia – A tradicional cerimônia organizada pelo Conselho paulista para comemorar o Dia do Profissional da Química está marcada para o dia 20 de junho, em sua sede. Na oportunidade, será feita a entrega do Prêmio CRQ-IV aos estudantes e professores vencedores da edição 2015 do concurso (clique aqui para ver detalhes). O presidente Manlio de Augustinis também apresentará um balanço das atividades do Conselho no último ano.