Potencial inovador depende de melhoria na Educação Básica
Para que se tenham recursos humanos em quantidade e qualidade suficientes para produzir pesquisa e inovação, é indispensável o aperfeiçoamento da Educação Básica. A avaliação foi feita por Carlos Afonso Nobre, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), durante mesa-redonda ocorrida na 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, realizada em julho, na Univ. Federal de São Carlos.
“O Brasil está em 61º lugar em inovação, 58º em matemática, 59º em ciências e 55º em leitura. Logo, o potencial inovador do País passa pela melhoria significativa da Educação Básica”, disse. Se não melhorarmos nisso, completou, “talvez tenhamos dificuldade em nos tornarmos um País inovador”.
Nobre lembrou que, desde 2007, a Capes desenvolve ações visando recuperar o déficit no ensino básico, principalmente na capacitação dos professores. Entre elas citou o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência e o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, que beneficiam 162 mil bolsistas.