A ciência brasileira nunca esteve tanto no cotidiano das pessoas comuns desde que começaram a ganhar protagonismo as discussões em torno da fosfoetanolamina, o composto desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Química da USP de São Carlos e que vem sendo apontado, principalmente por pacientes, como uma revolução no tratamento do câncer.
O assunto, abordado na edição de dezembro deste Informativo, volta a ser destacado neste número em ampla reportagem a respeito dos acalorados debates ocorridos durante a audiência pública promovida no dia 5 deste mês, em que foram questionados os primeiros testes patrocinados pelo governo e que não encontraram evidências dos benefícios que a droga poderia proporcionar aos doentes.
A edição também destaca o Prêmio CRQ-IV, que registrou a inscrição de 50 trabalhos.
Leitores
Digital 1 - Foi com perplexidade que li na edição nº 137 sobre o fim da versão impressa do Informativo CRQ-IV. Faz mais de 30 anos que pago a anuidade do Conselho e esse era um retorno que valia a pena (leio todos os números do início ao final). Sugiro que façam uma pesquisa com os inscritos no Conselho e deixem de enviar o Informativo aos que dispensarem: seria uma forma democrática de atender a todos. Do modo como está determinado para futuras edições, não as verei mais. Agradeço a atenção e aguardo retorno.
Maria Célia Goulart
Capital
Digital 2 – Lamentável a decisão de não haver mais edições impressas do Informativo, que era a única forma de mantermos algum contato com o Conselho fora da época em que nos é enviado o boleto para pagamento da anuidade.
Márcia Fonseca Rodrigues
Bragança Paulista
Digital 3 – Perfeita a decisão do CRQ-IV de acabar com a versão impressa do Informativo: diminui custos e preserva o meio ambiente.
Alexandre Raso Navikas
Capital
Digital 4 – Que ótimo! (sobre o término do Informativo impresso)
Maelson Vicente Tavares
Guaíra
O fim da edição impressa do Informativo CRQ-IV, conforme noticiado na última edição, foi motivado principalmente pela necessidade de o Conselho reduzir custos operacionais. Mas ela também segue uma tendência do mercado editorial de produzir apenas publicações digitais tendo em vista os elevados gastos com impressão e distribuição.
O Conselho informa que, desde o dia 10 de março, disponibilizou em seu site um link para que os interessados em receber avisos sobre as próximas edições do periódico possam se cadastrar. Clique aqui para acessar o formulário.
Notas
Anuidade: aguarde o reenvio do boleto
Profissionais e empresas que não quitaram a anuidade deste ano, cujo vencimento ocorreu em 31 de março, devem aguardar a remessa de um novo boleto. A previsão é de que o documento seja remetido até o dia 25 de abril, com vencimento para a primeira semana de maio.
Sobre os valores originais será aplicada multa de 20% em razão do atraso. O pagamento deverá ser feito em parcela única.
Empresas que estiverem em débito não poderão solicitar a emissão de certidões e de outros documentos necessários, por exemplo, para participação em licitações promovidas por órgãos públicos. No caso dos profissionais, o não pagamento da anuidade os inabilita ao exercício da profissão, sujeitando-os, inclusive, a processos éticos.
Morre o professor Douglas Franco
“A minha cachaça não tem química, é natural!”. Vai longe à época em que esta afirmação era pronunciada por produtores de aguardente. Hoje em dia eles entendem claramente que a produção de aguardente envolve uma série de processos químicos, físico-químicos e bioquímicos bastante complexos e que alguns destes ainda não se encontram muito bem esclarecidos”.
O trecho acima foi extraído de um artigo que o professor Douglas Wagner Franco, do IQ-USP de São Carlos, escreveu junto com seus alunos de doutorado e publicado neste Informativo em abril de 2011. Especialista no assunto, respondeu pelo Concurso da Cachaça, que analisava e premiava as melhores bebidas produzidas no País.
Franco faleceu no dia 7 de abril, sendo sepultado no dia seguinte em Itápolis, sua cidade natal.