Meio Ambiente - Embrapa quer parceria para desenvolver produtos e serviços para o setor químico
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Fungo filamentoso melhorado geneticamente para a produção de celulases e hemicelulases - um dos 34 ativos da vitrine tecnológica
A Vitrine Tecnológica da Embrapa Agroenergia pode ser uma opção para indústrias de bioenergia, química, biotecnologia e nutrição animal que desejam ampliar o portfólio de produtos baseados em matéria-prima renovável. O serviço dispõe atualmente de 34 produtos e processos em fases intermediárias de desenvolvimento e está em busca de parcerias para concluí-los.
Além de se dedicar ao desenvolvimento de matérias-primas, insumos e processos para a produção de biocombustíveis, a divisão da Embrapa responsável pela Vitrine Tecnológica também pesquisa tecnologias para transformar os resíduos das cadeias produtivas em produtos de valor de mercado. Agilizar a chegada dessas tecnologias e produtos finais ao mercado é o objetivo das parcerias pretendidas.
Os produtos e processos expostos são classificados pelo nível de maturidade tecnológica em que se encontram, numa escala de 1 a 9. Essa metodologia é semelhante à utilizada pela Agência Espacial Americana (NASA), mas adaptada à pesquisa agrícola. A atuação da Embrapa no desenvolvimento pode ir até o nível 6 ou 7, já que os últimos estágios correspondem à produção comercial, o que não faz parte da atuação do centro de pesquisa.
Os ativos disponíveis estão agrupados em quatro eixos: Biomassas para fins industriais, Biotecnologia industrial, Química de renováveis e Materiais renováveis.
No primeiro deles, estão novidades para a produção de cana-de-açúcar, microalgas e pinhão-manso. No segundo, microrganismos e enzimas para serem aplicados na desconstrução de biomassa, geração de produtos químicos, tratamento de efluentes e produção de biogás.
O eixo de Química de renováveis é basicamente composto por processos químicos ou produtos obtidos por meio de processos químicos, tendo sempre biomassa ou resíduos dela derivados como matéria-prima. São tecnologias para tratamento de biomassa, secagem de frutos e refino de óleo de macaúba, reforma de biogás, microencapsulação de betacaroteno e biopesticidas.
No eixo de Materiais renováveis são encontradas tecnologias para produção de nanofibras de celulose e obtenção de borracha natural reforçada.