Busca
Faça uma busca por todo
o conteúdo do site:
   
Acesso à informação
Bolsa de Empregos
Concursos Públicos (CRQ-IV)
Consulta de Registros
Dia do Profissional da Química
Downloads
E-Prevenção
Espaços para Eventos
Informativos
Jurisprudência
Legislação
LGPD
Linha do Tempo
Links
Noticiário
PDQ
Prêmios
Prestação de Contas
Publicações
QuímicaViva
Selo de Qualidade
Simplifique
Sorteios
Termos de privacidade
Transparência Pública
 

Nov/Dez 2017 

 


Matéria Anterior   Próxima Matéria

Bioenergia - Startup brasileira vence competição internacional em bioeconomia


Phelipe Janning/Agência Fapesp

  Farinassi, Godoy Júnior e Viagi, da SANergya

A startup brasileira SANergya, criada por estudantes de mestrado e professores da Universidade de Taubaté (Unitau), no Vale do Paraíba, sagrou-se vencedora da primeira edição da Global Biobased Business Competition (G-BIB), cuja final ocorreu durante a Brazilian Bioenergy Science and Technology Conference (BBEST).

Como prêmio, a equipe receberá € 10 mil para executar o projeto de negócio que desenvolveu – um sistema inovador que consegue produzir biogás, biofertilizantes e enxofre a partir da fermentação anaeróbica de efluentes.

“Não imaginávamos vencer a final internacional”, disse o Engenheiro de Alimentos Fabrício Miguel Farinassi, mestrando em engenharia de produção na Unitau e integrante da SANergya. Colaborador do Conselho, Farinassi ministrou, em 2013, os minicursos “Biotecnologia aplicada em processos industriais” e “Manutenção Produtiva Total aplicada às Indústrias Químicas”. Esta edição publica artigo onde ele dá mais detalhes sobre o projeto vencedor da G-BIB.

A competição selecionou o melhor modelo de negócios baseado na produção sustentável nas áreas de biocombustíveis e biomateriais. Além do time brasileiro, a competição incluiu uma equipe da Holanda e outra da Alemanha, cujas propostas de negócios eram substituir corantes artificiais por naturais nas indústrias de alimentos e cosméticos, entre outras.

“Foi uma decisão difícil para o júri”, disse Patricia Osseweijer, do BioInnovation Growth Mega-Cluster – consórcio de instituições públicas e privadas líderes em biocombustíveis da Alemanha, Holanda e Bélgica –, que promove a competição. “Os modelos de negócios das três equipes finalistas eram bem diferentes e apresentam vantagens e desvantagens. Mas, no final, o júri decidiu escolher um modelo de negócios com maiores chances de ganhar escala mais rapidamente”, explicou.

A SANergya vai usar o prêmio para montar uma planta-piloto dentro da Amyris, uma companhia de biotecnologia norte-americana instalada na cidade de Brotas, interior de São Paulo. Isso a permitirá demonstrar o projeto para clientes e fazer o negócio deslanchar, previu Farinassi.

SUSTENTÁVEL – A startup brasileira desenvolveu um sistema de biodigestão de efluentes que utiliza biorreatores e bactérias, sem criar passivo ambiental e que valoriza os subprodutos da biometanização. O processo permite tratar o biogás oriundo de efluentes e converter o sulfeto de hidrogênio (H2S) – a parte corrosiva do biogás – em enxofre elementar. “No sistema convencional de biodigestão de efluentes, o biogás é tratado em filtros que, com o tempo, saturam, gerando um passivo ambiental indesejável para as empresas”, comparou Farinassi.

Em sua primeira edição, a G-BIB reuniu estudantes de mestrado e doutorado de universidades da Alemanha, Holanda e do Brasil. A etapa brasileira contou no total com a participação de 18 equipes inscritas. Entre elas foram selecionadas oito finalistas que se apresentaram no dia 3 de julho, no auditório da Fapesp. A ganhadora foi a SANergya, formada pelos professores Ederaldo Godoy Junior, Arcione Ferreira Viagi, e pelos mestrandos Farinassi e Rafaela Cunha.

Antes daquela final, os competidores participaram de uma master class no dia 10 de maio, em que aprenderam a estruturar um modelo de negócios baseado em Canvas – uma ferramenta de planejamento estratégico que permite desenvolver e esboçar modelos de negócios novos ou já existentes.

As matérias sobre a BBEST e GBIB basearam-se em reportagens produzidas pela Agência Fapesp.






Relação de Matérias                                                                 Edições Anteriores

 

Compartilhe:

Copyright CRQ4 - Conselho Regional de Química 4ª Região