Ladeado por Patrícia Ellen e pelo vice, Rodrigo Garcia, Doria disse que polos gerarão empregos
O Governador de São Paulo, João Doria, anunciou em maio a criação de 11 polos de desenvolvimento econômico com pacotes de benefícios setoriais para a indústria. O projeto inclui a oferta de financiamentos ao setor produtivo por meio das agências de fomento Investe SP e Desenvolve SP, a disponibilização dos centros de pesquisa e a capacitação de mão de obra por meio da rede de escolas técnicas mantida pelo governo paulista.
Foram anunciados polos para os setores Químico, Borracha e Plástico; Derivados do Petróleo e Petroquímico; Biocombustíveis; Alimentos e Bebidas; Têxtil, Couro e Calçados; Saúde e Farma; Metal-metalúrgico, Máquinas e Equipamentos; Automotivo; Vestuário e Acessórios; Tecnologia e Eco Florestal.
Doria salientou que seu governo é comprometido com a geração de empregos, mas descartou o uso de medidas paternalistas e assistencialistas para alcançar esse objetivo. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, em razão do viés liberal da administração, o programa apresentado não inclui a oferta de incentivos fiscais aos setores beneficiados.
Segundo explicou a secretária, o objetivo é favorecer o aumento da produtividade da indústria, atraindo investimentos, impulsionando a inovação e a geração de empregos e renda, reunindo na mesma região geográfica políticas para determinado setor produtivo.
A otimização das políticas públicas será feita em torno de seis pilares, visando a adensar e integrar as cadeias produtivas: Simplificação Tributária e Regulatória; Financiamento Competitivo; Tecnologia e Inovação; Qualificação de mão de obra; Infraestrutura e serviços; e Ambiente de negócios & Desburocratização, o que incluirá a agilização nas concessões de licenças ambientais.