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Nov/Dez 2019 

 


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Química Forense debatida em fórum de Ensino Superior


 

A sexta edição do Fórum de Ensino Superior da Área Química, promovida pelo CRQ-IV em 18 de outubro, teve a "Química Forense" e seus diversos ramos de atuação como tema. Com um público formado por cerca de 170 pessoas, o evento foi organizado pela Comissão Técnica de Ensino Superior do Conselho e teve o patrocínio da Thermo Fisher Scientific.

Fotos: CRQ-IV

 

Alunos têm interesse na área, diz Márcia Guekezian

Integrante da comissão, a professora Márcia Guekezian foi a coordenadora do Fórum. Segundo ela, os alunos da atual geração manifestam grande interesse pelo assunto, especialmente devido a seriados com essa temática. Para Guekezian, por meio das palestras apresentadas durante o evento foi possível mostrar a realidade da Química Forense e seus campos de atuação.

A coordenadora avaliou que há oportunidades de trabalho nas esferas pública (por meio de concursos) e privada, com destaque para a área ambiental, onde um químico forense pode atuar, por exemplo, no tratamento de efluentes industriais ou na minimização dos impactos decorrentes do vazamento de rejeitos de mineração. Também é possível atuar no meio judicial, onde profissionais podem oferecer assistência na resolução de casos que envolvam a área química.

As palestras seguintes foram apresentadas por dois peritos da Superintendência da Polícia Técnico-Científica paulista. A Engenheira Química Eliane Baruch demonstrou os diversos tipos de teste de balística aplicados em investigações. Já o Químico Murilo Piton Paulon falou sobre os aspectos da perícia química, como a realização de exames em locais ou objetos, visando a obtenção de provas materiais necessárias à elucidação de crimes. “O perito é o responsável pela formação da prova técnica, apresentada na forma de laudo pericial”, salientou Paulon.

 
  Aquino: mercado é pouco explorado pelos químicos

DROGAS – No período da tarde, as drogas de abuso (maconha, cocaína, crack, entre outras) foram objetos da palestra de Elvis Medeiros de Aquino, também da Superintendência da Polícia Técnico-Científica. Em conversa com o Informativo, Aquino ressaltou que, embora já exista há cerca de dez anos, o mercado de trabalho para assistentes técnicos (ou pareceristas, que são contratados por partes envolvidas em processos judiciais) ainda é pouco explorado pelos químicos.

“Para atuar como assistente técnico, são necessários conhecimentos em Química Analítica, particularmente em análises instrumentais voltadas para a área forense. Vale a pena investir nesse tipo de formação por se tratar de um campo bastante promissor”, avaliou. Aquino também frisou que a área de toxicologia possui demanda significativa por profissionais qualificados, citando como exemplos a atuação na esfera esportiva em testes anti-doping e em pesquisas para desenvolvimento de fármacos.

Os químicos Luciana Pataro, da Thermo Fisher Scientific, e Romão Beserra Junior, da Agilent Technologies Brasil, complementaram o ciclo de palestras do Fórum com apresentações de técnicas analíticas, tais como a cromatografia e a espectrometria de massas, e de equipamentos mais modernos utilizados na área analítica/forense.

Clique aqui para acessar os arquivos apresentados durante o evento e que tiveram a liberação autorizada por palestrantes.





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