Busca
Faça uma busca por todo
o conteúdo do site:
   
Acesso à informação
Bolsa de Empregos
Concursos Públicos (CRQ-IV)
Consulta de Registros
Dia do Profissional da Química
Downloads
E-Prevenção
Espaços para Eventos
Informativos
Jurisprudência
Legislação
LGPD
Linha do Tempo
Links
Noticiário
PDQ
Prêmios
Prestação de Contas
Publicações
QuímicaViva
Selo de Qualidade
Simplifique
Sorteios
Termos de privacidade
Transparência Pública
 

Set/Out 2007 

 


Matéria Anterior   Próxima Matéria

Selo de Qualidade é oficialmente lançado


O Projeto Selo de Qualidade para cursos técnicos da área química foi oficialmente lançado dia 11 agosto, durante a cerimônia de comemoração dos 50 anos do CRQ-IV. A apresentação foi feita pelo conselheiro Paulo César A. de Oliveira, membro da Comissão de Ensino Técnico, grupo responsável pelo projeto. O material contendo a metodologia e os indicadores que serão avaliados pode ser obtido clicando-se aqui.

O CRQ-IV começará a receber os pedidos de certificação de cursos em fevereiro de 2008. No entanto, baixando já a cópia do material, as escolas podem dar início à primeira etapa do processo para obtenção do selo de qualidade: a auto-avaliação. Assim, será possível fazer os ajustes necessários e só enviar o pedido de auditoria quando a instituição se julgar apta a ter seu curso certificado.

Para a coordenadora técnica do Núcleo de Tecnologia Química do Senai Mário Amato (São Bernardo do Campo/SP), Ana Rita Galhardo Tur, o Projeto Selo de Qualidade "vem resgatar a qualidade do ensino técnico". O Mario Amato foi uma das nove escolas que fizeram a auto-avaliação na fase piloto de implantação do projeto. Habituada a passar por auditorias de certificação do Sistema ISO, Ana Rita disse que as exigências feitas pelo Conselho são coerentes e que "se as escolas conseguirem a pontuação mínima exigida, vão melhorar muito a qualidade de formação de seus técnicos".

A Escola Técnica Estadual Trajano Camargo (Limeira/SP), ligada ao Centro Paula Souza, também participou dos testes. Na opinião do coordenador do curso de técnico em química, Reinaldo Blezer, o material oferecido pelo Conselho "é uma grande ferramenta para avaliar os cursos e verificar os pontos falhos". Ele destacou, por exemplo, a exigência de que haja na instituição políticas implantadas de capacitação contínua do corpo docente. "O professor vai se atualizar e isso vai refletir na qualidade de ensino", avaliou.

Blezer também aprovou um dos princípios do projeto que é o de valorizar não só a existência de infra-estrutura (biblioteca, laboratórios, salas ambiente), mas também a sua efetiva utilização. Disse que sua escola, por exemplo, toma o cuidado de arrumar todo o material das aulas práticas antes de seu início. "Se não, perde-se metade do tempo da aula e isso reflete na qualidade da formação do técnico", explicou.

Desde que participou da apresentação do projeto, em junho, o coordenador da Escola Técnica Oswaldo Cruz, Laércio Marques Machado, constatou que o projeto faria com que as escolas lançassem olhares críticos sobre si mesmas. "O que eu faço como coordenador está dentro do que eu devo fazer como coordenador?", questionou, mostrando o tipo de análise a que o projeto leva. Ele observou que as escolas que pretendem obter o Selo devem registrar suas ações para poder comprová-las. "Para algumas reuniões não fazíamos ata, mas agora estamos tomando esse cuidado", afirmou.

No lançamento oficial do projeto, o conselheiro Paulo César A. de Oliveira lembrou que a idéia do Selo surgiu em 2004, após o Fórum de Ensino Técnico realizado pelo CRQ-IV. Segundo lembrou, o evento mostrou a necessidade de que fossem criados mecanismos para promover a melhoria da qualidade de formação dos profissionais de nível médio. O objetivo do Selo é justamente o de gerar entre as escolas uma competição que beneficie os alunos, as empresas que absorvem sua mão-de-obra e a sociedade que consome os produtos e serviços por eles prestados. A Comissão trabalhou por mais dois anos até chegar aos critérios de avaliação pelos quais as escolas terão de passar para obter o Selo. Os parâmetros foram definidos após estudos de vários métodos, inclusive o do Ministério da Educação.

Indicadores - O projeto prevê a avaliação de vários indicadores de qualidade, agrupados em três categorias: (1) Organização didático-pedagógica, (2) Corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo e (3) Instalações físicas. Receberão o Selo os cursos alcançarem nota mínima 4, numa escala que vai de 1 a 5. Se a qualquer um dos indicadores for atribuído conceito 1, o curso em questão não será certificado.

Uma Comissão Central de Qualificação vai analisar a auto-avaliação da escola e os documentos que ela enviar para sustentá-la. Em seguida, auditores irão ao local para validar as informações. Se forem encontrados problemas, a equipe dará à instituição as orientações necessárias para corrigi-los.

O Selo de Qualidade terá validade por dois anos. Se a escola desejar renová-lo, deverá passar por nova avaliação. É importante salientar que a certificação será concedida ao(s) curso(s) e não à escola.

O conselheiro Paulo César A. de Oliveira salientou que o Selo não será obrigatório, mas representará um diferencial para as escolas que o conquistarem. A proposta, afirmou, é estimular a competitividade entre as instituições tendo a qualidade como principal ferramenta para que os estudantes – e a sociedade em geral – possam ter meios mais precisos para escolher este ou aquele curso.

E para facilitar ainda mais a pesquisa dos interessados pelas melhores instituições de ensino, os cursos daquelas que obtiverem o Selo de Qualidade serão destacados no site do CRQ-IV.

Correção - Ao contrário do que foi publicado na última edição do Informativo, o Senai Luiz Simon (Jacareí/SP) integra da Comissão de Ensino Técnico do CRQ-IV. O representante da escola é o professor José Carlos Mancilha, que participou da elaboração do Projeto Selo de Qualidade e do Guia de Laboratório para o Ensino de Química.
 




Relação de Matérias                                                                 Edições Anteriores

 

Compartilhe:

Copyright CRQ4 - Conselho Regional de Química 4ª Região