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Mar/Abr 2007 

 


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História - Bedinelli: da militância estudantil à presidência do CRQ-IV


O Engenheiro Manlio Bedinelli foi o segundo presidente do CRQ-IV (1966-69). Nascido em Sorocaba, em 1927, ele dedicou a maior parte de sua vida profissional à indústria de fertilizantes.

Bedinelli entrou para o corpo de conselheiros do CRQ-IV em 1965, como representante dos Engenheiros Industriais – Modalidade Química. Foi eleito presidente no ano seguinte, assumindo a direção da entidade no lugar do Engenheiro Químico Júlio Rabin.

Sua principal realização no curto período em que esteve à frente do Conselho foi a compra do 13º andar do Edifício Britânia, para acomodar o plenário e a diretoria, que até então dividiam o 14º andar com a área administrativa da entidade. Localizado na rua Líbero Badaró, no centro de São Paulo, o prédio abrigou a sede do CRQ-IV entre 1964 e 2002.

Integrante da segunda turma de Engenharia Industrial – Modalidade Química da então Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), Bedinelli iniciou o curso em 1947, graduando-se cinco anos depois. Durante o período universitário, ao lado de alguns amigos fundou uma escola que oferecia cursos preparatórios para os vestibulares. A escola localizava-se no bairro do Ipiranga, em São Paulo.

Entre os estudos na faculdade e o preparo das aulas que ministrava na escola, foi um ativo integrante do movimento estudantil, tendo sido presidente do Centro Acadêmico da FEI. "Ele era uma pessoa que não sabia ficar parada", recorda Maria Amorim Bedinelli, segunda esposa de Bedinelli.

Na década de 1960, conseguiu reunir os ex-colegas de faculdade e fundou a Associação dos Antigos Alunos da FEI. Foi presidente da entidade nos dois primeiros mandatos, tendo promovido diversos encontros de turmas. Sob seu comando, a associação também concedeu auxílio financeiro aos alunos que tinham dificuldades em arcar com as mensalidades do curso, salienta Maria Bedinelli.

Seu ingresso na indústria de fertilizantes ocorreu no último ano de graduação, quando foi contratado como estagiário pela multinacional francesa Fosfanil. Foi efetivado tão logo concluiu o curso e lá fez carreira até tornar-se diretor da unidade industrial de Capuava (Santo André/SP), que produzia superfosfatos. Por conta desse trabalho, viajou várias vezes à Europa para participar de reuniões na matriz.

No inicio dos anos 1970, foi designado pela Fosfanil para organizar e ampliar a venda dos produtos fabricados no Brasil para outros países. Cumprida a missão, Bedinelli foi convidado pela Petroquímica União (PQU) para dirigir a área comercial da empresa. O ex-presidente do CRQ-IV aceitou o convite e deixou a Fosfanil, em 1974, encerrando a vitoriosa carreira de quase 25 anos na companhia francesa.

Ficou na PQU até 1978, quando voltou a atuar em indústrias de fertilizantes: primeiro na Fertcap – Fertilizantes Capuava S.A. e, em seguida, na Solorrico, de Cubatão, ambas em São Paulo, conta Cláudia Bedinelli Stabile, sua filha.

Bedinelli deixou a Solorrico em 1984 e passou a trabalhar com a produção de derivados de algas, numa empresa de origem chilena denominada Companhia Industrial de Algas (Cialgas), que estava se instalando no Brasil. Saiu de lá algum tempo depois e decidiu abrir uma firma naquele mesmo segmento: importava do Chile matérias-primas feitas à base de algas e as vendia para a indústria de alimentos. Foi seu último trabalho.

Bedinelli casou-se duas vezes e teve duas filhas: a cirurgiã dentista Cláudia e a jornalista Talita. Em seu tempo livre, gostava de viajar, pescar e jogar tênis. Faleceu em 1991, aos 64 anos.




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