Busca
Faça uma busca por todo
o conteúdo do site:
   
Acesso à informação
Bolsa de Empregos
Concursos Públicos (CRQ-IV)
Consulta de Registros
Dia do Profissional da Química
Downloads
E-Prevenção
Espaços para Eventos
Informativos
Jurisprudência
Legislação
LGPD
Linha do Tempo
Links
Noticiário
PDQ
Prêmios
Prestação de Contas
Publicações
QuímicaViva
Selo de Qualidade
Simplifique
Sorteios
Termos de privacidade
Transparência Pública
 

Jan/Fev 2021 

 


Matéria Anterior   Próxima Matéria

Indústria - Produção e demanda dos produtos crescem em 2020, diz Abiquim


Capacidade instalada subiu dois pontos; já as importações avançaram 17,9%

 

Os principais índices que medem o desempenho da indústria química cresceram em 2020 na comparação com o ano anterior. A produção teve aumento de 0,12%, as vendas internas subiram 1,71% e a demanda, medida pelo Consumo Aparente Nacional (CAN), resultado da soma da produção mais importação excetuando-se as exportações, cresceu 10,9% segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Já a utilização da capacidade instalada ficou em 72%, dois pontos acima do patamar do ano anterior, mas ainda revelando uma ociosidade elevada, de 28%.

Divulgação

 
 

Importações passaram de 7% em 1990 para 17,9% no ano passado, adverte Fátima Ferreira, da Abiquim

 

No entanto, preocupa o setor o crescimento das importações que, em volume, aumentaram 17,9% na comparação com 2019, enquanto os produtos importados passaram a ocupar 46% da demanda interna. Em 2006, as importações tinham peso de 21% sobre o volume de demanda interna e, no início da série, em 1990, de apenas 7%. Já o volume de exportações recuou 15,8% em 2020. “Isso evidencia a prioridade que foi dada ao atendimento do mercado interno durante o período de turbulência por conta da pandemia”, explica a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira.

Segundo ela, apesar de um segundo trimestre cheio de incertezas, a essencialidade dos produtos químicos na prevenção e no combate à Covid-19 possibilitou uma rápida retomada das atividades, com destaque para produtos utilizados no tratamento de água, de limpeza, sanitizantes, gases medicinais, descartáveis hospitalares, embalagens de alimentos, detergentes, desinfetantes, medicamentos, entre outros.

No segundo semestre, o destaque foi o crescimento da demanda, que ocorre tradicionalmente entre os meses de julho e outubro, para os químicos de uso industrial (presentes na base de diversas cadeias industriais), em razão das encomendas de Natal e do período de verão, que eleva a procura por descartáveis e outros itens, além do impacto de recomposição geral de estoques em diversas cadeias. Como resultado, no quarto trimestre de 2020, a produção subiu 11,01% em relação ao mesmo período de 2019. Em igual período de comparação, as vendas internas cresceram 16%, enquanto o CAN teve alta de 10,6%. “A continuidade desse movimento de melhoria no curto prazo dependerá do impacto da segunda onda da Covid-19, que já afeta todo o mundo, e da velocidade da vacinação para a população”, avalia a executiva.

Em relação aos preços, o índice fechou o ano com alta nominal de 40,37%. Descontados os efeitos da inflação, os preços médios reais do segmento de produtos químicos de uso industrial subiram 18% em 2020, recuperando as perdas de 18,1% do ano anterior. Se for utilizado o dólar como deflator, os preços reais subiram 4,7% em 2020, mas sem recuperar o que havia sido perdido no ano anterior, ocasião em que houve queda de 17%.

“Os preços no mercado interno acompanham as oscilações e flutuações ocorridas no mercado internacional, especialmente pela característica do Brasil não ser ‘formador de preços’, mas ‘tomador’. O mercado doméstico de produtos químicos possui relação estreita e é fortemente impactado pelo comportamento da cotação do barril de petróleo e do gás natural e, consequentemente, da nafta petroquímica e outras matérias-primas básicas do setor, o que justifica a flutuação recente. Em abril do ano passado, a nafta petroquímica estava custando US$ 136 a tonelada na Europa, chegando a US$ 428 em dezembro”, compara Fátima.
 

Com informações da Abiquim
 





Relação de Matérias                                                                 Edições Anteriores

 

Compartilhe:

Copyright CRQ4 - Conselho Regional de Química 4ª Região