Associação busca parcerias para construção do Museu Água de SP
Objetivo da AESabesp é entregar o novo equipamento cultural até 2024
Divulgação
Ilustração de como será uma das vistas externas do local, que será instalado num terreno cedido pela Sabesp
Um projeto que visa conscientizar as pessoas sobre o valor da água, da relação da água com a Natureza e da importância do saneamento para as nossas vidas. Este é, em síntese, o objetivo do Museu Água de São Paulo, segundo declarou Viviana Borges, presidente da Associação dos Engenheiros da Sabesp (AESabesp) em entrevista à revista Saneas, editada pela entidade.
Borges, que deixará o posto no final deste ano e será sucedida por Luciomar Werneck, dedicou boa parte de sua gestão para concretizar a ideia do museu. O equipamento cultural ocupará uma área, cedida pela Sabesp, de aproximadamente 2.400 metros quadrados na região do Ibirapuera. Terá auditórios, exposições temáticas com acervos permanente e temporário e uma praça de integração entre o Museu de Arte Contemporânea e o Instituto Biológico.
A ideia do projeto nasceu em 2019, durante o 30º Encontro Técnico AESabesp. A inspiração veio de espaços dedicados ao tema, como Water Museum, da Unesco, que tem unidades em várias cidades; o Museu da Água de Indaiatuba, no interior paulista; e o Museu do Saneamento, de Curitiba (PR).
Recursos – A iniciativa, que já tem projetos arquitetônico e museológico, está em fase de captação de recursos para execução das demais etapas. O financiamento será feito via Lei Rouanet, que garante aos doadores vantagens fiscais.
A estimativa de investimentos é de aproximadamente R$ 21 milhões, dos quais R$ 2,475 milhões já foram obtidos e aplicados, entre outros, na elaboração dos projetos de restauração, arquitetura, paisagismo de áreas externas e plano museológico.
A próxima fase, orçada em R$ 7 milhões, deverá ser executada até 2023. Ela prevê, por exemplo, o restauro de edificações históricas, divulgação e promoção de eventos de abertura do parque. A etapa final, com conclusão prevista para 2024 e que exigirá investimentos ao redor de R$ 11 milhões, incluirá a construção de novas edificações e a efetiva implantação do museu.
As empresas interessadas em contribuir podem contratar cotas de patrocínio que variam de R$ 50 mil a R$ 1 milhão, dependendo da etapa do projeto. As patrocinadoras terão direito a contrapartidas especiais, como a associação de suas marcas ao empreendimento.
Também podem ser feitas doações de qualquer valor por empresas e pessoas físicas. Estas serão classificadas como “Amigas do Museu” e terão seus nomes divulgados no site da entidade.
As cotas de patrocínio e as demais doações devem ser feitas diretamente numa conta em nome do Instituto Pedra, que é o proponente cultural e coordenador administrativo do projeto.
Mas antes de fazer a doação, entre em contato com a equipe responsável pelo e-mail museuaguasp@aesabesp.org.br para obter mais informações sobre a iniciativa, o detalhamento das contrapartidas e as regras para se beneficiar do incentivo fiscal.