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Set/Out 2022 

 


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Reatores podem transformar CO2 em produtos químicos valiosos


Criada no Canadá, tecnologia torna transformação economicamente viável

A nova tecnologia desenvolvida na Universidade de Waterloo, no Canadá, pode fazer uma diferença significativa na luta contra as mudanças climáticas, convertendo de forma acessível o dióxido de carbono (CO2) prejudicial em combustíveis e outros produtos químicos valiosos em escala industrial.

Explicado em artigo publicado na revista Nature Energy, o sistema produz dez vezes mais monóxido de carbono (CO) – que pode ser usado para produzir etanol, metano e outras substâncias desejáveis – do que tecnologias existentes em pequena escala e limitadas a testes em laboratórios.

Suas células individuais também podem ser empilhadas para formar reatores de qualquer tamanho, tornando a tecnologia uma solução personalizável e economicamente viável que pode ser instalada, por exemplo, em fábricas cuja produção emita CO2.
 

Divulgação

À esquerda, esquema mostrando os principais componentes do reator. À direita, protótipo de reatores baseados na tecnologia


“Esta é uma ponte crítica para conectar a tecnologia de laboratório de CO2 a aplicações industriais”, disse Zhongwei Chen, professor de Engenharia Química da universidade. “Sem isso, é muito difícil que as tecnologias baseadas em materiais sejam usadas comercialmente porque são muito caras”, comparou.

O sistema possui dispositivos conhecidos como eletrolisadores que convertem CO2, um dos principais gases de efeito estufa, em CO usando água e eletricidade.

Os eletrolisadores desenvolvidos têm novos eletrodos e um novo tipo de eletrólito de base líquida, que é saturado com CO2 e flui pelos dispositivos para conversão em CO por meio de uma reação eletroquímica.

Seus eletrolisadores são essencialmente células de 10 por 10 centímetros, que podem ser empilhadas e configuradas em reatores de qualquer tamanho.

Os pesquisadores preveem a instalação desses reatores em usinas e fábricas a carvão, talvez do tamanho de uma casa ou mais, que seriam alimentados diretamente com as emissões de CO2, reduzindo ainda mais os custos eliminando a necessidade de capturar e coletar CO2 primeiro.

Eles também estão desenvolvendo planos para alimentar os reatores com fontes de energia renovável.

“Estou animado com o potencial dessa tecnologia”, disse Chen. “Se realmente queremos fazer a diferença reduzindo as emissões, temos que nos concentrar na redução de custos para torná-lo acessível”,
completou.

Clique aqui para mais informações.

Com informações da
Universidade de Waterloo/Canadá
 





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