Não, o título não está errado. Mensagens positivas, de esperança, são comuns nesta época e geralmente nos emocionam e nos fazem acreditar que dias melhores virão. O problema é que tal empolgação desaparece pouco tempo depois, mesmo antes que o primeiro mês do novo ano termine.
O ano que está chegando ao fim não foi dos melhores. O País continuou patinando em seus conhecidos problemas econômicos, que se tornam mais complicados ainda devido às crises mundiais. A produção do setor químico, segundo o Relatório de Acompanhamento Conjuntural produzido pela Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), registrava queda média na produção de 3,18% nos 12 meses encerrados em setembro. Como decorrência da disso, o nível de emprego manteve sua tendência de queda. De janeiro a setembro, o total de pessoal empregado caiu 1,15%.
Mas com um cenário tão ruim e que vem se repetindo há tanto tempo, por que acreditar que o Ano Novo trará novidades boas? Simplesmente porque o mundo não pára de girar quando estamos aflitos, preocupados com o que poderá nos acontecer. Aliás, se perdermos tempo com esse tipo de preocupação, só estaremos ampliando as chances de sermos subjugados.
Assim, não nos resta outra saída senão adotarmos uma postura propositiva, otimista e, apesar das dificuldades, encontrarmos ânimo, força de vontade e acreditarmos em nosso potencial individual e coletivo para colocarmos novamente o País na rota do desenvolvimento. As eleições deste ano mostraram que o País quer mudar. Resta agora cada um fazer a sua parte para transformar essa vontade em realidade.