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Nov/Dez 2001 

 


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Motivos que levam currículos a não serem divulgados


Apesar de todas as instruções dadas pelo Informativo e as que estão disponíveis na página de orientação do site (www.crq4.org.br/bolsa), é grande o número de profissionais e estudantes que se cadastram, mas não têm seus currículos divulgados pela Bolsa de Empregos CRQ-IV/Sinquisp. A falta de atenção ao preencher o formulário e a inconsistência dos dados informados são os principais motivos que inviabilizam a divulgação. E para o Conselho é impossível enviar uma mensagem a cada um dos interessados que tiveram seus currículos recusados em virtude da não observação das regras básicas do serviço. Notificações, em geral, somente são enviadas quando há irregularidades de documentação ou pendências financeiras perante o CRQ-IV.
 
A falta de informação quanto ao endereço de correio eletrônico do candidato ainda é o erro mais comum. Mesmo com os insistentes avisos de que essa é a principal forma com que os empregadores e a própria Bolsa manterão contato, todos os dias chegam cadastros sem e-mail, com um endereço inválido e até com um simples "não tenho" digitado no respectivo campo. Nesses casos, o Conselho nem tem como avisar que o currículo não foi aceito, pois não há como enviar uma mensagem para um endereço inexistente.
 
Mais uma vez o Conselho adverte que cadastros que apresentarem esse tipo de irregularidade serão automaticamente apagados do Banco de Dados da Bolsa. Quem não tem e-mail pode contornar o problema de várias maneiras: pedir emprestado o endereço de um amigo, abrir uma conta gratuita em sites que oferecem esse tipo de serviço, como o BOL (www.bol.com.br), Starmedia (www.starmedia.com) Hotmail (www.hotmail.com.br), entre outros, ou ainda solicitar apoio ao Sindicato dos Químicos, Químicos Industriais, Engenheiros Químicos e Técnicos Químicos de São Paulo (Sinquisp). Aquela entidade faz a inserção de currículos na Bolsa gratuitamente, inclusive para estudantes e profissionais não sindicalizados. Para obter informações sobre o Sinquisp ligue para (0xx11) 3289-1506.
 
Inconsistência
 
Outro problema que tem impedido a divulgação é a incoerência no preenchimento dos campos obrigatórios do cadastro, campos esses que definem os parâmetros da pesquisa que o empregador precisa preencher quando vai selecionar um candidato. Exemplo disso pode ser visto no quadro ao lado: o candidato ainda é estudante, mas se diz profissional e no campo "Nível Hierárquico" escolhe as opções "supervisão" e "chefia". A principal incoerência aí está no fato de que nenhuma empresa séria contrataria um estudante ou mesmo um recém-formado para uma posição onde a experiência é fundamental.
 
O exemplo tem ainda outra inconsistência: quem se cadastrou escreveu a palavra "Estudante" no campo "Nº do CRQ". Porém, ao preencher o campo "Nível Hierárquico", disse ser profissional de nível superior. Errado! Estudantes somente podem disputar vagas de estagiários, pois a legislação não permite que exerçam atividades privativas de profissionais. Os estudantes também dão informações sobre sua especialização/ experiência que, no mínimo, causam desconfiança: será que um aluno que ainda está na metade do seu curso tem experiência em alguma área da química? A não ser que tenha estagiado antes, a resposta para essa pergunta é não. Por isso, quem se enquadrar nessa situação deve obrigatoriamente escolher a opção "estudante sem experiência" quando preencher o citado campo.
 
Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo sendo profissionais, optam por escrever a palavra "Estudante" no campo "Nº do CRQ". Contudo, no campo "Histórico profissional" dizem que já trabalharam em várias empresas ocupando cargos privativos dos profissionais da química e, para completar, informam no campo "Graduação" que concluíram seus cursos anos atrás. De duas uma: ou essas pessoas estão exercendo ilegalmente a profissão, pois não providenciaram seu registro no CRQ, ou simplesmente não quiseram gastar alguns segundos para verificar em suas carteiras os números de registro.
 
Além de ser ruim para o próprio candidato, pois o sistema de pesquisa sempre os considerará estudantes (e não profissionais), o que pode eliminá-los de seleções feitas por empregadores, tentativas como essas de burlar o sistema são facilmente detectadas e sempre terminam com a exclusão do currículo do Banco de Dados da Bolsa de Empregos.
 
Qualidade

É preciso salientar que o principal objetivo da Bolsa de Empregos é ajudar profissionais e estudantes a obter uma colocação no mercado de trabalho. Porém, o sucesso desse serviço estará sempre condicionado à qualidade das informações que oferecer. Se começarem a ser divulgados currículos contendo erros ou inconsistências como os apontados, é possível que os empregadores não se sintam seguros em recorrer à Bolsa, o que a condenaria ao esquecimento. Nem é preciso pensar muito para saber quem sairá perdendo se isso acontecer. Este é o motivo do Conselho estar sendo rigoroso na seleção dos currículos e divulgando apenas os que estão preenchidos de forma correta e coerente.
 
Os candidatos que não tiveram seus currículos divulgados devem voltar ao site da Bolsa de Empregos e preencher um novo formulário. Não será possível usar o mesmo login e senha, uma vez que o cadastro original foi apagado do Banco de Dados. Comece o preenchimento do zero e não tenha pressa em terminar. A forma como seu currículo for apresentado poderá significar o primeiro passo para a conquista de um novo emprego/estágio ou a sua eliminação de um processo seletivo.

 
Categoria profissional: razões para atualizá-la

Uma inconsistência bastante comum verificada nos currículos, mas que não tem impedido a inserção na Bolsa de Empregos, refere-se à categoria na qual o profissional está registrado no Conselho e a sua verdadeira formação acadêmica. Por exemplo, o profissional já concluiu o curso de bacharelado, mas mantém o registro inicial de Técnico de Nível Médio.

Apesar disso não configurar automaticamente uma irregularidade, é importante avisar que o currículo sempre será divulgado em consonância com o tipo de registro mantido no Conselho. Assim, não adianta informar um número de Técnico (iniciado por 044) e no campo "Formação profissional", escolher outra opção. Na validação do currículo feita pelo Conselho, prevalecerá o registro de Técnico.

Isso poderá ser prejudicial ao candidato, que não terá seu currículo selecionado se, por exemplo, ao usar a Bolsa para selecionar currículos uma empresa definir a opção "Profissional de nível superior" como um dos parâmetros de sua pesquisa.

O supervisor de fiscalização do Conselho, Aelson Guaita, explica que o profissional registrado como Técnico e que posteriormente obtiver graduação de nível superior não estará obrigado a alterar seu registro enquanto exercer funções de Técnico. Porém, caso a fiscalização o encontre trabalhando em atividades privativas de profissionais de nível superior, irá notificá-lo a providenciar a mudança de categoria num prazo de 15 dias. Se não o fizer, será multado por exercício ilegal da profissão.

Guaita informa que, para a maioria das empresas da área da química, o CRQ-IV vem exigindo que determinadas atividades, principalmente a responsabilidade técnica, sejam exercidas por profissionais de nível superior com formação tecnológica. Em virtude dessa exigência, completa Guaita, um técnico, na maior parte dos casos, somente poderá ser contrato ou promovido para uma daquelas atividades se concluir um curso de nível superior que lhe confira atribuições tecnológicas ou, se já o possuir, solicitar a alteração de seu registro no CRQ-IV.

Para obter informações sobre mudança de categoria ligue para o telefone (0xx11) 3106-8041 ou acesse a página http://www.crq4.org.br/?p=texto.php&c=registro_profissional deste site. 
 




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