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Mai/Jun 2001 

 


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Alguns currículos têm falhas graves


A maioria dos profissionais e estudantes que se cadastrou na Bolsa de Empregos preencheu de forma concisa e objetiva o formulário, o que amplia suas chances de conseguir uma nova colocação. Afinal, como diz o ditado popular, "a primeira impressão é a que fica". Mas foram registrados casos em que os candidatos saíram em desvantagem pelos simples fato de não observarem as dicas sobre como aproveitar o espaço que lhes foi reservado. Essas dicas poderiam ter sido acessadas a partir da página principal da Bolsa.
 
O psicólogo Luiz Carlos Rachan, profissional de Recursos Humanos que está assessorando o Sinquisp na área de recolocação, fez um levantamento e encontrou alguns erros que devem ser evitados. Segundo disse, há estudantes que nunca trabalharam, pediram confidencialidade total de seus dados e, ao mesmo tempo, deixaram de preencher o mini-currículo. Na prática, isso resultou apenas na divulgação da frase "Exibição do nome não autorizada".

Em geral, quem está procurando o primeiro emprego não tem motivos para ocultar seus dados pessoais, esconder seus objetivos, falar de si próprio, ou seja, convencer o empregador de que achou a pessoa certa. Em outros casos, o interessado pediu o mesmo nível de confidencialidade e escreveu seu nome completo no mini-currículo. Ou seja, sua intenção de manter-se anônimo caiu por terra.
 
Mas não foram apenas os estudantes que se confundiram com a questão envolvendo o grau de confidencialidade. Conforme explicado no corpo do formulário de cadastramento, esse quesito oferece três opções: 1) Sem confidencialidade, ou seja, o currículo é divulgado com todos os dados digitados; 2) Confidencialidade moderada - Divulgação de todos os dados, exceto o nome do candidato e o da última empresa em que trabalhou (ou que trabalha); 3) Confidencialidade total – São divulgados apenas o mini-currículo e o e-mail do candidato. Algumas ocorrências levantadas por Rachan:
  • Profissional está empregado e divulgou todos os seus dados (sem confidencialidade). É claro que cada empresa tem sua política de recursos humanos, mas sempre é bom imaginar qual seria a reação desse empregador ao acessar a Bolsa e descobrir que um de seus funcionários está procurando um novo trabalho. Talvez a empresa prefira não manter alguém que esteja insatisfeito.
  • Por estar empregado, o profissional solicitou a confidencialidade moderada. Porém, ao invés de apenas descrever suas habilidades no mini-currículo acabou revelando os nomes de todas as empresas onde trabalhou, inclusive o da atual.
  • Desempregados ocultaram seus dados (confidencialidade total). A não ser que a pessoa se julgue uma sumidade, não há razão para não se expor. O mercado de trabalho está retraído, o que significa que a oferta de mão-de-obra é muito superior às vagas existentes. Num quadro assim, é pouco provável que um empregador gaste tempo chamando para entrevistas pessoas que se mostram pouco dispostas a falar sobre sua experiência.
Rachan também observou que os candidatos estão deixando de informar as atribuições dos cargos que já ocuparam. Isso, salienta, é fundamental para que o empregador possa avaliar o nível de conhecimento do profissional. Da mesma forma, ninguém deve deixar de preencher o mini-currículo, mesmo aqueles que estão procurando estágio e nunca trabalharam. "Quem não tiver experiência, deve usar aquele espaço para informar, por exemplo, a área que gostaria de atuar, seus anseios, suas qualidades pessoais e até eventuais atividades comunitárias que desempenha", explicou o psicólogo.

Enquanto uns escrevem pouco, outros exageram. O mini-currículo, como o próprio termo sugere, deve ser absolutamente conciso. Quem escreve muito e não está habituado a isso tende a errar mais e a ser repetitivo. O ideal é que esse espaço seja preenchido com algo em torno de 15 linhas. Além de um complemento para explicar um pouco mais as atribuições dos cargos ocupados em outros empregos, o mini-currículo pode servir para que o candidato fale um pouco de seu perfil. E se você optar pela confidencialidade moderada ou total, não cometa a gafe de escrever seu nome no mini-currículo.

Franco-atiradores

Há, ainda, os casos daqueles que topam tudo. Ao se cadastrarem, informam que aceitam trabalhar em qualquer cidade, em qualquer área da química e que tanto faz serem admitidos para o cargo de diretores ou estagiários. É verdade que a Bolsa permite que todas essas opções sejam assinaladas, mas é preciso ser razoável. Se toda a experiência do candidato está centrada na área de cerâmica, talvez seja querer demais que, por exemplo, uma indústria de lubrificantes se interesse por ele.

Quando empresas realizam uma pesquisa, tomam como parâmetros o nível hierárquico que o candidato quer exercer, o local onde gostaria de trabalhar, sua formação e o ramo de atividade em que pretende atuar. Por isso, seja mais criterioso ao definir as áreas de sua especialidade (ninguém é especialista em tudo); se você for Técnico e possuir também diploma de Bacharel ou Engenheiro Químico informe apenas a graduação mais alta no campo "Formação" e acrescente no mini-currículo que tem o título de Técnico; se mora em Campo Grande (MS) e não tem intenção de mudar de cidade, não diga que aceita trabalhar em Campinas (SP); e se acabou de se formar e nunca trabalhou não pretenda uma vaga de gerência.

Pessoas que não têm bom senso ao se candidatarem a um emprego são vistas pelas empresas como "franco-atiradores". Elas podem comprometer a credibilidade da Bolsa perante os empregadores, prejudicando todos os colegas que também estão desempregados.

Outra falha que vem ocorrendo bastante está relacionada ao endereço eletrônico do candidato. Vários informam que seu e-mail é, por exemplo, www.josedasilva.com.br ou www.josedasilva @ig.com.br. Pode até ser possível, mas endereços iniciados por "www" são incomuns.Também são incomuns e-mails escritos com letras maiúsculas. Como vem sendo informado, o correio eletrônico é o meio pelo qual as empresas manterão contato com os candidatos. Se estes não prestarem atenção ao informá-lo no cadastro, dificilmente serão chamados. Também não receberão mensagens emitidas pela bolsa pedindo, por exemplo, que acessem o site a cada 30 dias para renovar seus cadastros.

É preciso ter muito cuidado ao definir seu e-mail. Entre os cadastrados há coisas como cientistadoido@. , cocotinha@..., tigrao@.... ou ainda gostodaquilo@.... Alguns desses nomes podem até ser engraçadinhos, mas é prudente considerar que os empregadores podem não pensar assim e optar por pessoas que tratem a procura por um novo emprego com mais seriedade.

Como corrigir

Quem cometeu alguns dos erros mencionados ao se cadastrar, deve acessar agora mesmo a Bolsa para fazer a correção. Estando no site, localize o grupo "Currículos" e clique no botão "Login". A seguir, digite seu login e senha e corrija os campos correspondentes. O sistema foi montado de modo que apenas o próprio interessado possa alterar seus dados. O Conselho e o Sinquisp não têm como corrigir erros, o que exige máxima atenção de quem se inscrever.




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