Parceria: empresa e escola criam curso técnico com ênfase em galvanoplastia
A partir de uma intermediação feita pelo Serviço de Fiscalização do CRQ-IV, o Colégio Benjamin Constant, importante escola da capital paulista, e a CentralSuper, uma entidade que reúne cerca de 90 indústrias do setor galvânico, através de uma iniciativa pessoal de seu Diretor Tesoureiro, Sérgio Roberto Andretta, concluíram os entendimentos para implementar um curso para formação de Técnicos Químicos especializados em galvanoplastia a partir do ano que vem. "Esse setor é altamente técnico, mas sempre se deparou com a falta de especialistas", explicou Andretta. Ao mesmo tempo em que o surgimento do curso ajudará a suprir essa carência, colocará os futuros profissionais diante de um mercado de trabalho bastante promissor, previu o executivo.
Andretta disse que até hoje as galvânicas eram obrigadas a investir na formação de funcionários: "sempre houve falta de profissionais que pudessem ser buscados nas escolas ou que, já formados, estivessem totalmente aptos". Essa quase "tradição" de formar seus especialistas levou muitas empresas a contrariarem a legislação, pois contratavam pessoas sem formação acadêmica para exercer função privativa dos profissionais da química, acrescentou Wagner Contrera Lopes, gerente do Serviço de Fiscalização do Conselho. Acreditamos que essa parceria muito colaborará para acabar com tal irregularidade", disse Lopes.
A proposta do curso é bastante ousada. A idéia, observou Andretta, é formar especialistas, mas que também estejam capacitados a atuar em várias áreas de uma galvanoplastia, "podendo, inclusive, almejarem uma posição gerencial". Com mais de 40 anos de experiência no ramo, o diretor da CentralSuper trabalhou diretamente com o corpo técnico do Benjamin Constant na elaboração do currículo e, como professor, responderá diretamente pelas matérias relacionadas à sua área. "Devido a nossa posição dentro do setor, poderemos viabilizar a aplicação de uma grande carga de aulas práticas, promover visitas nas empresas e até facilitar a obtenção de estágios pelos nossos alunos", assegurou.
O Colégio Benjamin Constant, que completará um século de existência em 2001, tem tradição em trabalhar conjuntamente com empresas. Para atender a uma demanda do setor de tintas, há alguns anos a escola criou e mantém um curso técnico com ênfase em colorimetria. "Nos interessamos em montar o curso de galvanoplastia para preencher uma lacuna existente no mercado e, ao mesmo tempo, colaborar para que empresas e trabalhadores possam regularizar sua situação no CRQ-IV", disse a professora Jamili Neme, coordenadora de cursos técnicos da escola.
A coordenadora informou que o novo curso terá duração de dois anos, com aulas de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h. As matrículas estarão abertas a partir de 02 de janeiro de 2001, devendo os interessados serem portadores de certificado de conclusão do ensino médio. Mais informações sobre o curso podem ser obtidas pelo telefone (0xx11) 5574-8177. O colégio Benjamin Constant fica na rua Eça de Queiroz, 75, proximidades da estação Paraíso do Metrô.
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Andretta disse que até hoje as galvânicas eram obrigadas a investir na formação de funcionários: "sempre houve falta de profissionais que pudessem ser buscados nas escolas ou que, já formados, estivessem totalmente aptos". Essa quase "tradição" de formar seus especialistas levou muitas empresas a contrariarem a legislação, pois contratavam pessoas sem formação acadêmica para exercer função privativa dos profissionais da química, acrescentou Wagner Contrera Lopes, gerente do Serviço de Fiscalização do Conselho. Acreditamos que essa parceria muito colaborará para acabar com tal irregularidade", disse Lopes.
O Colégio Benjamin Constant, que completará um século de existência em 2001, tem tradição em trabalhar conjuntamente com empresas. Para atender a uma demanda do setor de tintas, há alguns anos a escola criou e mantém um curso técnico com ênfase em colorimetria. "Nos interessamos em montar o curso de galvanoplastia para preencher uma lacuna existente no mercado e, ao mesmo tempo, colaborar para que empresas e trabalhadores possam regularizar sua situação no CRQ-IV", disse a professora Jamili Neme, coordenadora de cursos técnicos da escola.
