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Jul/Ago 2000 

 


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Dia do Químico: Solenidade reuniu cem profissionais


Aconteceu dia 16 de junho, na sede da Associação Brasileira da Indústria de Máquina e Equipa­mentos (ABIMAQ), na capital pau­lis­ta, a solenidade em comemoração ao Dia Nacional do Profissional da Química, cuja data oficial é 18 de junho. Patrocinado pelo Banco do Brasil, o evento reuniu cerca de cem profissionais e seus familiares.
 
O grande homenageado foi o engenheiro Otto Rohr, vencedor da edição 2000 do Prêmio Fritz Feigl, representado por um troféu, um certificado e a importância de R$ 30 mil. Também foram entregues certifica­dos e prêmios em dinheiro aos quatro estudantes e seus respectivos orientadores ganhadores do Prêmio CRQ-IV.
 
Depois da abertura dos trabalhos pelo presidente do Conselho, o Químico Industrial Olavo de Queiroz Guimarães Filho, o coral da Associação Atlética Banco do Brasil cantou o Hino Nacional e três clássicos da música popular.
 
Na etapa seguinte, o CRQ-IV homenageou quatro profissionais com registros mais antigos na entidade, que receberam uma placa de honra ao mérito.
 
A seguir foram chamados ao palco os professores e estudantes vencedores do Prêmio CRQ-IV. Além de certificados, cada aluno recebeu R$ 5 mil e seu orientador R$ 2,5 mil.
 
A etapa final da solenidade foi aberta com uma saudação feita pelo vice-presidente do Conselho Federal de Química, Roberto Hissa, ao engenheiro Otto Rohr. Em seu pronuncia­mento, Hissa traçou um pequeno histórico da vitoriosa carreira de Rohr, desde a sua saída da Áustria até transformar sua empresa, a Mira­cema-Nuodex, nu­ma das mais importantes indústrias nacionais.
 
"Nunca imaginei que ganharia esse prêmio, que considero ser de muito prestígio", disse Rohr. Falando de improviso, ele lembrou que es­­tu­dou as teorias de Feigl durante seu curso de engenharia, realizado na Universidade Técnica de Graz, mas somente há pouco tempo ficou sabendo que esse importante profissional da química analítica (já falecido) ha­via optado por trabalhar no Brasil e que aqui desenvolveu par­te substancial de sua obra.
 
O engenheiro contou ter chegado ao Brasil 20 dias após a renúncia do ex-presidente Jânio Quadros e ao longo desses 40 anos aprendeu a superar os desafios que a política e a economia do Brasil impõem às empresas que querem co­laborar para o crescimento do País.
 
Num tom bem humorado, Rohr falou também das dificuldades que enfrentou para ter o seu diploma reconhecido. Disse que quando sub­meteu o documento à Unicamp, descobriu que era necessário voltar para escola para cursar algumas disciplinas, como "Introdução à Computação". Achou estranha a exigência, pois na década de 50, quando se formou, os computadores eram má­quinas mui­to raras. Apesar das dificuldades, cursou as matérias faltantes, teve o diploma reconhecido e pôde finalmente assumir a Responsabilidade Técnica por sua empresa.
 
A próxima edição do Prêmio Fritz Feigl estará aberta a profissionais que atuam nas áreas de Pesquisa e/ou Magistério. As regras do concurso, bem como as do Prêmio CRQ-IV deverão ser divulgadas entre os meses de setembro e outubro. 




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