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Jul/Ago 1999 

 


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A química preservando um patrimônio histórico


Numa iniciativa do ProCentro (Programa de Valorização do Centro, mantido pela Secretaria de Habitação de São Paulo), tiveram início em junho as obras de reforma do viaduto Santa Ifigênia. O acompanhamento das obras de recuperação está sob a responsabilidade do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT). A obra deverá ser concluída em aproximadamente dez meses.

A Técnica em Química Zehbour (fala-se Zepir) Panossian, chefe do Laboratório de Corrosão e Tratamento de Superfície do IPT e uma das coordenadoras do trabalho, diz que, nesta primeira fase, está sendo feita uma inspeção em toda a estrutura. O objetivo é definir as formas de manutenção a serem implementadas na etapa seguinte. "Vamos verificar se será necessário recuperar ou substituir os componentes comprometidos por corrosão, definir o esquema de pintura a ser adotado e depois acompanhar os trabalhos de preparação de superfície e aplicação da pintura", completa o físico Neusvaldo Lira de Almeida, outro técnico do IPT encarregado do trabalho.

A corrosão dos componentes metálicos em viadutos decorre da exposição atmosférica. Os principais agentes responsáveis pelo fenômeno são a umidade relativa do ar e os compostos de enxofre, este emanados pela queima de combustível e pela atividade industrial. Embora o viaduto esteja localizado numa região bastante poluída por monóxido de carbono (expelido pelos escapamentos dos carros), esse agente não é corrosivo. "As taxas de corrosão das estruturas metálicas, no centro de São Paulo, são relativamente baixas", esclarece Zehbour.

Esta não é a primeira vez que o IPT participa da recuperação do Santa Ifigênia. Trabalho semelhante foi realizado em 1976, ano em que ocorreu a última reforma do local. Naquela ocasião, lembra Almeida, vários componentes apresentavam corrosão bastante acentuada e as técnicas empregadas para a sua recuperação foram próximas das que serão aplicadas agora. "Naturalmente, hoje existem, por exemplo, tintas mais eficientes para proteger a estrutura da exposição atmosférica", compara.

Patrimônio - As obras de recuperação do viaduto Santa Ifigênia estão orçadas em R$ 1,9 milhão. A reforma também inclui a instalação de luzes especiais, impermeabilização do piso para evitar infiltrações e troca dos ladrilhos danificados, mas com a preocupação de que seja preservado o belo mosaico formado por aquelas peças. Haverá, também, obras de reurbanização e paisagismo nos baixos do viaduto.


Tombado pelo patrimônio histórico, o viaduto Santa Ifigênia é um dos mais famosos cartões postais de São Paulo. Inaugurado em 1913, ele foi , juntamente com o viaduto do Chá, construído para facilitar o acesso às áreas urbanas que começavam a se formar no início deste século. A construção do Santa Ifigênia custou aos cofres públicos 750 mil libras-ouro. Aliás, como a administração pública não possuía aquele valor em caixa, foi buscá-lo na Inglaterra, contraindo assim a primeira dívida externa da cidade.


Corrosão será tema de encontro internacional

Serão realizados em São Paulo, de 22 a 24 de setembro, a NACE-Brazil Corrosão'99 e o 3° Colóquio Nacional de Corrosão Atmosférica. Foram submetidos aos eventos mais de 70 trabalhos técnico-científicos elaborados por universidades, centros de pesquisa e empresas do Brasil, Espanha, Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Cuba, França, Israel, México, Portugal e Uruguai.


Organizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT), o evento inclui ainda o fórum Pesquisas em Corrosão na Ibero-América. Desenvolvido sob o patrocínio do CYTED - Programa Ibero-Americano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, o fórum terá como atração principal a apresentação do Mapa Ibero-Americano de Corrosão Atmosférica- Projeto MICAT, com os resultados alcançados por 15 países em 72 estações de corrosão atmosférica.


Esses três encontros acontecerão no Lorena Flat Hotel, que está oferecendo
acomodações a preços especiais (R$ 80,00, apartamento simples e R$ 90,00, duplo) As taxas de inscrição são as seguintes Sócios da NACE/ABRACO, R$ 250,00; Não sócios, R$ 350,00; Estudantes, R$ 50,00.
Mais informações pelo telefone (0XX11) 818-5342 ou pelo e-mail dktanaka@usp.br.

 

Livro traz resultados de estudos feitos no Brasil

Durante o NACE-Brazil Corrosão'99, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) fará o lançamento do livro Corrosão Atmosférica - 17anos. A obra apresenta os resultados do primeiro estudo sobre o assunto realizado no Brasil.


O trabalho foi desenvolvido pelo Laboratório de Corrosão e Tratamento de Superfície do IPT com onze tipos de materiais metálicos. Os resultados obtidos permitiram classificar os ambientes quanto à sua agressividade aos
metais e conhecer o desempenho destes nas atmosferas estudadas.


O Informativo CRQ·IV sorteará 17 exemplares dessa obra. Para participar, envie uma única carta, fax ou e-mail para a Assessoria de Comunicação (veja os endereços no Expediente, página 2), escrevendo por fora do envelope (ou no campo "assunto" do e-mail) a frase.
"Sorteio - Corrosão" Podem participar profissionais em dia com suas obrigações e estudantes cadastrados. Só serão consideradas as correspondências que informarem o nome completo e, no caso de profissionais, o no de registro no Conselho.









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