Sacolinhas I - Sobre a matéria a respeito das sacolinhas plásticas (edição nº 110), o Engº Bahiense diz que “estados e municípios não podem ter uma lei que se sobreponha à legislação federal”. Discordo, pois estados e municípios podem criar leis mais restritivas de modo a atender melhor seus interesses.
Sou a favor da abolição das sacolinhas até que, quem sabe um dia, nosso País consiga levar educação e cultura a todos os cidadãos e cidadãs e aí sim, usarem as sacolinhas com consciência.
Enquanto isso, o negócio é cobrar pelo fornecimento das mesmas, usar sacolas retornáveis e investir em material biodegradável que pode até ser mais caro, porém pode ser uma das soluções a curto prazo.
Téc. em Meio Ambiente Fernando Silvério
Campinas/SP
Sacolinhas II - A matéria sobre a questão envolvendo as sacolas plásticas ofereceu uma nova perspectiva para análise do assunto. A leitura do texto nos permite avaliar como a questão ambiental é muitas vezes manipulada para que alguém saia ganhando (é esse “alguém” não é o planeta). De um lado, temos a tentativa dos supermercados transformarem em lucro uma tradição (a entrega “gratuita” de sacolas para que os consumidores transportem as compras), iniciativa espertamente apoiada por políticos que se aproveitam de um tema que está em moda para ganhar dividendos eleitorais e cuja ação é reforçada pela cobertura da parte desinformada da mídia. De outro, a apresentação de um estudo científico apontando que as sacolas são a melhor opção de embalagem para este fim. Completa entrevistando um especialista que nos esclarece sobre a inexistência de pesquisas que comprovem a ecoficiência dos chamados plásticos oxibiodegradáveis. Saldo final: se hoje reutilizamos as sacolinhas que “ganhamos” para acondicionar o lixo doméstico, amanhã passaremos a comprá-las, nos mesmos supermercados que as combatem, já que fazer o descarte direto favoreceria a proliferação de ratos. Assim, continuaremos a jogar plásticos no meio ambiente, mas o estaremos fazendo por falta de opção e não mais porque, como querem nos fazer acreditar atualmente, somos cidadãos sem visão ecológica. E viva a hipocrisia!
Tecnóloga Alice C. Ferreira
São Paulo/SP
Bolsa de Empregos - As profissionais Tércia Leci Paschoalini, de Oscasco, e Dalila Santos, de Mauá, reclamam sobre o pequeno número de vagas divulgadas pela Bolsa de Empregos. No entendimento delas, o Conselho deveria manter mais contatos com as empresas no sentido de estimulá-las a publicar suas ofertas de emprego no site. Já Frederico Boing, de Itatiba, questiona sobre a legalidade de existência de outros sites – cuja utilização deve ser feita mediante pagamento de taxa – que divulgam vagas para profissionais da química sem revelar as empresas que as estão oferecendo.
O Conselho esclarece que não é possível afirmar que o pequeno número de vagas divulgada na Bolsa é um indicativo de que as empresas não usam o serviço. Lembra que, além de vagas, a Bolsa também publica currículos e que possui vários filtros que facilitam a pesquisa. Logo, para muitas empresas é mais produtivo pesquisar os históricos e encontrar candidatos com perfil adequado que anunciar a vaga e depois receber uma enxurrada de currículos que não preenchem os requisitos exigidos.
Sobre o assunto apontado por Frederico Boing, a divulgação de vagas por sites sem relação com a área química não configura irregularidade. Mas é preciso ficar alerta para não cair em armadilhas. Em geral, qualquer um pode acessar currículos publicados na internet e isso abre brechas para que golpistas tentem tirar proveito, cobrando taxas para intermediar entrevistas para vagas que podem não existir.