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Nov/Dez 2021 

 


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CRQ-IV promoveu encontro para debater impactos da pandemia


Fórum reuniu representantes da indústria, educação e análise comportamental

 

Reprodução YouTube

 
 

  Levantamento apresentando por Marino mostrou que empresas não demitiram

Segundo dados apresentados pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), a pandemia de Covid-19 não afetou o mercado de trabalho no âmbito das empresas ligadas à entidade. Ao contrário, o setor até elevou o total de pessoal ocupado em 2021, mantendo um ritmo de crescimento observada em anos anteriores. Essa foi uma das principais conclusões do VIII Fórum de Ensino Superior, promovido pelo CRQ-IV em 22 de outubro. Transmitido pelo canal da entidade no YouTube, o evento segue disponível na plataforma.

Com o tema “Sou químico! Como a pandemia afetou o meu trabalho?”, o evento discutiu os impactos causados pela Covid-19 na indústria química, no mercado de trabalho, no ensino e nos relacionamentos interpessoais.

Divulgação  

 
 

Marino, presidente-executivo da Abiquim

 


O ciclo de palestras teve início com Ciro Marino, presidente-executivo da Abiquim, que apresentou uma série de estatísticas demonstrando que as cerca de 160 empresas vinculadas à entidade não precisaram promover demissões para se adequar à redução do ritmo econômico decorrente dos lockdowns impostos desde o ano passado por governos estaduais e municipais como medida de combate à pandemia. Na maioria dos outros setores, isso reduziu fortemente o ritmo de trabalho, o faturamento, levando ao fechamento de empresas e à demissão de milhões de trabalhadores.

Marino lembrou que o governo federal definiu o setor químico como essencial para o enfrentamento da crise sanitária, por isso apenas o pessoal da área administrativa foi colocado em home office. Já quem trabalhava na área produtiva não teve as atividades interrompidas. “Isso permitiu que não só não houvesse registro significativo de demissões – em torno de 5%, que é considerada a rotatividade natural do setor – como, pelo contrário, entre os associados da Abiquim, registrou-se um crescimento de 2,2% no total de pessoal ocupado em 2021, em comparação com o ano anterior”.


O presidente-executivo da Abiquim disse que setor representado pela entidade gera “apenas” 2 milhões de empregos, pois trabalha essencialmente com processos. Apesar disso, 96% das demais cadeias produtivas industriais estão de alguma forma ligadas com o setor químico e sofreram, sim, perda de postos de trabalho.

Outros dados apresentados por Marino indicaram que a indústria química nacional é a sexta maior do mundo, com faturamento de 101,7 bilhões de dólares. Ele também trouxe informações sobre a adoção de práticas de segurança nas indústrias químicas, como implementação do teletrabalho para profissionais de áreas administrativas, testagem de funcionários para diagnóstico da Covid-19, ações orientativas, entre outras.

 

Reprodução YouTube

 
 

  Prof. Leandro Holanda falou sobre a tendência de adoção do chamado “Ensino Híbrido”

Educação – Na sequência, o professor Leandro Holanda apresentou a palestra “Metodologias Ativas e Ensino de Química: um olhar para práticas investigativas”. Químico de formação, com mestrado em Ciências pela Universidade de São Paulo, especialista em Tecnologias Educacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e diretor da consultoria Tríade Educacional, Holanda focou sua apresentação no chamado “Ensino Híbrido” – onde há uma complementaridade entre o ensino on-line e o presencial, com o auxílio da tecnologia – e as suas diversas modalidades.

O especialista afirmou que tais práticas colocam o estudante no centro do processo de aprendizagem, promovendo o desenvolvimento de competências, como a colaboração, o pensamento crítico e científico. Entre os modelos apresentados, e um dos mais difundidos, está o da “sala de aula invertida”, no qual o aluno aprende os conceitos essenciais antes da aula e depois, junto à turma, discute os conhecimentos adquiridos e realiza atividades práticas com a orientação do professor.

Reprodução YouTube    

Andrea Cláudia de Souza: inteligência emocional é fundamental para enfrentar adversidades

 

O evento chegou ao fim com a palestra “Problemas emocionais oriundos da pandemia”, apresentada pela psicóloga Andrea Cláudia de Souza, especialista em psicodrama, que apresentou estratégias para ajudar a lidar com os sentimentos e melhorar os relacionamentos interpessoais. Segundo a profissional, cultivar a inteligência emocional é fundamental para enfrentar situações adversas de forma mais positiva. Para isso, é importante que as pessoas se auto-observem e busquem um maior equilíbrio entre o pensar, o sentir e o agir.

O encontro foi mediado pela Química Simone Ávila, integrante da Comissão Técnica de Ensino Superior do CRQ-IV. A íntegra do evento pode ser assistido aqui.





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