Busca
Faça uma busca por todo
o conteúdo do site:
   
Acesso à informação
Bolsa de Empregos
Concursos Públicos (CRQ-IV)
Consulta de Registros
Dia do Profissional da Química
Downloads
E-Prevenção
Espaços para Eventos
Informativos
Jurisprudência
Legislação
LGPD
Linha do Tempo
Links
Noticiário
PDQ
Prêmios
Prestação de Contas
Publicações
QuímicaViva
Selo de Qualidade
Simplifique
Sorteios
Termos de privacidade
Transparência Pública
 
Notícia - Conselho Regional de Química - IV Região

Notícia 

 


Indústria química tem novo recuo, mas está otimista
 

 

O faturamento da indústria química nacional deverá fechar 2019 contabilizando US$ 118,7 bilhões, montante 4,2% menor que em 2018. O déficit da balança comercial voltou a crescer e deve chegar a US$ 32,1. O volume de produção aponta para um decréscimo de 3,7%, enquanto as vendas internas deverão recuar 1,7% em comparação com o ano passado. A estimativa é de que a capacidade ociosa tenha alcançado 30% em 2019. Os dados foram anunciados durante o 24º Encontro Anual da Indústria Química (ENAIQ), realizado em 2 de dezembro, em São Paulo, pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

O setor químico teve um ano difícil em 2019, resumiu o presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Marcos De Marchi. Além das dificuldades específicas do setor, que é obrigado a pagar pelo gás natural três a quatro vezes mais do que os concorrentes americanos e o dobro dos europeus, o “Custo Brasil” também afeta as empresas brasileiras. “É um sobrecusto de RS 1,5 trilhão ao ano”, aponta De Marchi. Entretanto, o executivo disse que a indústria poderá se tornar mais competitiva nos próximos anos, impulsionada pelo programa Novo Mercado de Gás, que criará condições para o setor ter acesso ao gás natural a preços mais em linha com os praticados no mercado externo. Ações conjuntas dos poderes executivo e legislativo que incluem as reformas estruturais, os acordos comerciais, a criação das Mesas Executivas da Química, de base e especialidades, pelo Ministério da Economia, ajudam a criar uma perspectiva positiva para os próximos anos, salientou.

O Brasil ainda possui a sexta maior indústria química do mundo, mas está se afastando das cinco maiores: China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Coréia. “Nossa matéria-prima, energia, custos logísticos e tributos superam os valores pagos pelas empresas nos países concorrentes”, advertiu Daniela Manique, vice-presidente do Conselho Diretor da Abiquim . Ela destacou que a química consome 25% do gás natural destinado à indústria, o que a torna o segmento que mais consome o insumo. “O programa Novo Mercado do Gás é um alento para promover a competitividade”, concordou.

Segundo o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone, a partir de 2020 as indústrias sentirão os efeitos da liberação do transporte do gás natural liquefeito. “O Rio de Janeiro já aprovou esse marco regulatório e poderá ser usada toda uma infraestrutura do estado remunerando a distribuidora apenas pelo custo de manutenção de seus gasodutos. A tendência de redução no custo do gás natural para os próximos anos é o choque de competitividade e reindustrialização que revolucionará toda a indústria intensiva em energia, incluindo a química”, previu.

O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, explicou que o banco vai “destravar os gargalos necessários para o capital fluir”. Além de manter o apoio para o desenvolvimento da infraestrutura, na próxima década, o banco investirá em três setores: saneamento básico, florestas e gás natural. “Neste último tema, o Banco atuará como facilitador para modelar o escoamento do gás e com sua fábrica de projetos para estruturar a privatização das operadoras de gás no Brasil”.

Clique aqui para obter outras informações sobre o ENAIQ 2019.

 

Com informações da Abiquim

 

Publicado em 04/12/2019

 


 

Voltar para a relação de notícias

 

 

 

 

Compartilhe:

Copyright CRQ4 - Conselho Regional de Química 4ª Região