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Conselho investiga incêndio em fábrica de tintas

Com uma visita técnica prevista para esta quinta-feira, o CRQ-IV/SP inicia hoje levantamentos para apurar eventuais responsabilidade pelo incêndio que destruiu ontem (08/02) a indústria de tintas e solventes NevLux, uma microempresa localizada na cidade de Neves Paulista, região de São José do Rio Preto.

A empresa está em situação regular no Conselho, o que significa que possui registro e Profissional da Química respondendo tecnicamente por suas atividades. A indústria foi fiscalizada pela última vez pelo Conselho em julho do ano passado e, na oportunidade, não apresentou nenhuma inconformidade.

A NevLux possuía apenas quatro funcionários e, segundo as informações veiculadas pela imprensa da região, nenhum deles se feriu.

As causas do incêndio ainda precisam ser apuradas por perícia a ser realizada pela Polícia Científica de São Paulo. Em casos envolvendo incêndios e explosões em instalações industriais da área química, boa parte das ações a serem tomadas pelo CRQ-IV/SP dependem da análise dos laudos que serão emitidos pelo citado órgão.

Publicado em 09/02/2023

Atualização - A fiscalização do Conselho esteve no local e conversou com o Responsável Técnico, que é um dos um dos proprietários da empresa. Este informou que o incêndio teve início no setor de produção, mas não soube indicar as causas.

Estava previsto que os trabalhos da Polícia Científica fossem iniciados no dia seguinte. Caberá a esse órgão apurar o que de fato provocou o incêndio.

Os danos que o incêndio podem ter causado à sociedade e ao meio ambiente só poderão ser dimensionados depois que a Polícia Científica determinar quais os produtos foram de fato queimados e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) verificar se houve contaminação no terreno ao redor da fábrica e em corpos d'água que podem estar próximos do local.

De acordo com a área técnica do CRQ-IV/SP, a queima descontrolada de solventes, um dos produtos fabricados pela Nevlux, pode produzir monóxido de carbono, dióxido de carbono, vapores oriundos do produto não queimado e material particulado. Mas a amplitude dos possíveis danos só poderá ser definida após os estudos a serem feitos pela Polícia Científica e Cetesb, que indicarão, como informado, os produtos envolvidos no acidente, suas quantidades e concentrações.

Após obter os laudos desses dois órgãos públicos, o Conselho definirá as providências a serem tomadas do ponto de vista da Responsabilidade Técnica.

Publicado em 10/02/2023

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