Estudantes brasileiros conquistam medalhas na XXI Olimpíada Ibero-Americana
SP4 Comunicação
A delegação brasileira que participou da XXI Olimpíada Ibero-Americana de Química, em Bogotá (Colômbia), no mês de setembro, conquistou medalhas de ouro, prata e bronze. O paulista Vitor Gomes Pires conquistou uma medalha de ouro. Ganharam medalhas de prata o também paulista Pedro Seber e Silva e o cearense Gabriel Ferreira Gomes Amgarten. Já Davi Oliveira Aragão, também do Ceará, ficou com uma medalha de bronze.
Participaram do torneio 17 países, representados por 64 estudantes. Cada país concorre a medalhas com uma equipe de até quatro estudantes, não universitários, com idade inferior a 19 anos, que são escolhidos em processo seletivo de abrangência nacional. "Os bons resultados alcançados nos torneios internacionais de Química se devem ao talento e à competência dos estudantes e é também resultado do trabalho realizado há anos pelos professores e pela organização da Olimpíada Brasileira de Química", afirma o e coordenador geral da Olimpíada Brasileira de Química (OBQ), professor Sérgio Melo.
Segundo o professor, o principal objetivo das Olimpíadas de Química, além de valorização da ciência, é identificar jovens com talento para a Química, objetivando a formação de quadros de excepcional qualidade. Recentemente, em julho, os quatro estudantes premiados na XXI Olimpíada Ibero-Americana também representaram o Brasil na 48th International Chemistry Olympiad (IChO-2016), em Tbilisi (Geórgia), e ganharam duas medalhas de prata e duas de bronze, superando o desempenho de estudantes de países como Alemanha, França, Itália, Grã-Bretanha, Holanda, Espanha e Portugal.
O Programa Nacional Olimpíadas de Química é organizado pela Associação Brasileira de Química (ABQ), com apoio oficial do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e dos Ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e da Educação. A iniciativa também tem o apoio do Conselho Regional de Química - IV Região (CRQ-IV), da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor) e da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).