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Notícia - Conselho Regional de Química - IV Região

Notícia 

 


Produção da indústria química cai em 2019

Pixabay

 

A produção nacional de químicos de uso industrial caiu 5,7% em 2019 em comparação com o ano anterior, segundo dados do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim. Este desempenho é o segundo pior do setor nos últimos 13 anos.

Além da produção, a demanda por produtos químicos de uso industrial caiu 7,3%, enquanto que, no mesmo período de comparação, as vendas internas recuaram 1,8%. Já as importações cresceram 6,4%, em volume, passando a ocupar 43% da demanda interna por químicos, novo recorde do setor. De acordo com a entidade, em 2006 as importações tinham peso de 21% sobre o volume de demanda interna e, no início da série, em 1990, de apenas 7%.

“Os produtos químicos são usados pela indústria automobilística, construção civil, linha branca, alimentos, embalagens, entre tantos outros importantes segmentos afetados pela crise econômica”, comentou a diretora e Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira.

A atividade interna fraca levou as empresas a buscarem alternativas para manter suas plantas em operação mínima. Mesmo assim, a utilização da capacidade instalada registrou o pior patamar desde o início da série de acompanhamento em 1990, com 70% em média em 2019, resultando em um recorde de ociosidade de 30%. Desde 2008, o uso médio da capacidade tem se situado em um patamar considerado baixo, variando entre 70 e 83%.

Reversão - As mudanças no ambiente político e econômico nacional, a aprovação e implementação de algumas medidas permitem prever melhoras no curto e médio prazo. "O Programa Novo Mercado de Gás deverá modificar o cenário do setor de óleo e gás nacional, com possibilidade de atração de investimentos em infraestrutura e, principalmente, na elevação da oferta de energia, dois pontos fundamentais para a competitividade do País e da química. Também, destacam-se as melhores condições macroeconômicas, como recuo da inflação e dos juros, aumento da atratividade externa pelo Brasil”, avalia a diretora da Abiquim.

A executiva disse que, no fim de dezembro, o setor conseguiu um importante resultado na Bahia com a edição de medidas da Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA) e da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (AGERBA), que concedem novas condições de fornecimento e tarifas menores para o gás natural no estado, em vigor desde 1º de janeiro de 2020. “As medidas promoveram a redução da tarifa de gás no estado, tanto em termos de molécula quanto em temos de margem de distribuição, contemplando parte das reivindicações do setor”, comemorou.

Com informações da Abiquim

Publicado em 04/02/2020

 



 

 


 

 

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