Seminário aborda geração de energia a partir de biomassa
O Conselho Regional de Química – IV Região (CRQ-IV), com o apoio do Sindicato dos Químicos, Químicos Industriais e Engenheiros Químicos do Estado de São Paulo (Sinquisp), realizou nesta terça-feira o Seminário – Energia e Biomassa. Cerca de 150 profissionais e estudantes acompanharam o evento, que incluiu palestras de pesquisadores e de representantes do setor industrial, com destaque para as mais recentes pesquisas e inovações tecnológicas desenvolvidas no setor.
A abertura oficial do evento foi realizada pelo presidente do CRQ-IV, Manlio de Augustinis, que abordou as competências legais da entidade e a importância do estímulo à capacitação dos profissionais da área química, por meio de cursos, palestras e outros tipos de evento, como workshops e seminários.
A primeira palestra foi ministrada por Celso Oliveira, presidente da Associação das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável (Abib), e abordou o tema “Mercado de Biomassa como fonte de desenvolvimento de novos negócios”, destacando as oportunidades de emprego e renda com a geração sustentável de energia a partir da biomassa obtida através de resíduos florestais, agrícolas e industriais. “O Brasil tem um grande potencial que ainda não é aproveitado”, enfatizou Oliveira.
Alguns dos outros assuntos discutidos foram o aproveitamento energético de resíduos e biomassa e a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que foram apresentados respectivamente por Rogério Carlos Perdoná, da Odebrecht, e Mario Saffer, da Engebio Engenharia e Meio Ambiente.
O seminário também abriu espaço para a apresentação de casos de sucesso. As pesquisadoras Aline Carvalho da Costa (Unicamp) e Verônica Calado (Universidade Federal do Rio de Janeiro) mostraram resultados obtidos com a produção de etanol de segunda geração e de resina a partir de biomassa, respectivamente.
Ainda na esfera acadêmica, André Bellin Mariano (Universidade Federal do Paraná) apresentou as tendências para o futuro da produção de energia a base de algas. Segundo o pesquisador, “as microalgas possuem alto valor biotecnológico e podem ser cultivadas para gerar energia a partir do processo de fotossíntese”.
Clique nos links abaixo para baixar as apresentações dos palestrantes que disponibilizaram os materiais (arquivos em pdf):
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Atualizado em 18/09/2013
Publicado em 17/09/2013